A involução do time atleticano faz por merecer um estudo aprofundado
Que o planejamento da diretoria do Athletico para o ano do centenário foi um horror, todos sabem.
Agora, após as últimas apresentações, a involução do time atleticano faz por merecer um estudo aprofundado por parte de analistas, comentaristas, CEO's, executivos e curiosos em geral. Afinal, jamais em sua centenária história, o clube apresentou campanha tecnicamente tão medíocre como agora no returno do Brasileirão.
O colombiano Osorio fez um estrago no trabalho que deveria ser de organização do elenco, definição do time titular e formulação de conceitos estratégicos para a temporada.
Foi substituído por Cuca que, na largada, ajeitou a equipe, ganhou o bicampeonato paranaense e iniciou bem as caminhadas na Copa do Brasil, Sul-Americana e, sobretudo, na Série A do Brasileirão, onde chegou a ocupar a liderança em algumas rodadas.
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Pela ausência de um diretor de futebol institucional, que lhe desse cobertura na crise de relacionamento com os jogadores, após os desastres dentro da Ligga Arena pela Sul-Americana e dos inaceitáveis tropeços com gols sofridos nos acréscimos para Flamengo, Botafogo e Corinthians, Cuca perdeu a paciência e pediu demissão.
Se houvesse um diretor de futebol institucional, ele teria conversado com o treinador, lhe sugerido 24 horas para reflexões e as coisas voltariam ao normal. Deu no que deu.
O Athletico regrediu tática, técnica e emocionalmente ao ponto de ter sofrido duas viradas para o Vasco, em São Januário, e sido eliminado nos pênaltis pela Copa do Brasil em plena Ligga Arena.
Na Sul-Americana tem o desafio com o Racing, em Buenos Aires, mas depois do que se viu na lamentável atuação com o Criciúma os torcedores estão muito apreensivos com o comportamento da maioria dos jogadores, que parecem descomprometidos com a rica história do Furacão - mesmo caso do técnico Martín Varini, demitido na última segunda-feira.
No Brasileirão, o time não vence em casa há sete partidas e tem colhido alguns pontinhos fora que ainda o mantém fora da zona de rebaixamento.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...