Cascavel CR colocou vidas em risco e deveria ser afastado do Paranaense
Após a autoritária e desnecessária paralisação de treinamentos e jogos de futebol em Curitiba, por imposição da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal – outro absurdo são os parques públicos abertos e os seus respectivos estacionamentos fechados -, a bola voltou a correr pelos nossos gramados. Gramados naturais e sintético.
O futebol voltou a Curitiba com gols e incidente grave provocado pelo Cascavel CR: alguns dirigentes, membros da comissão técnica e jogadores teriam deixado de fazer os exames de controle da Covid-19 antes do jogo com o Athletico, na Arena da Baixada.
A denúncia foi apresentada pelo laboratório contratado para
o serviço e a Federação Paranaense de Futebol remeterá o caso para o Tribunal
de Justiça Desportiva.
A meu ver, o Cascavel CR deveria ser afastado do Campeonato Paranaense por ter colocado em risco a saúde e a própria vida de todos aqueles que não se submeteram aos testes, além – e muito mais grave – colocado em risco os adversários que desconheciam a grave irregularidade.
Na verdade um crime contra a saúde pública que certamente merecerá a atenção do Ministério Público Estadual.
Gols foram lado positivo da retomada
O lado positivo com o retorno do Campeonato Paranaense foram os gols marcados durante a semana.
Fazia tempo que o torcedor não via suas equipes balançando as redes. No caso do Athletico, o que balançou mais foram as suas próprias redes com gols marcados pelos rivais no confronto com o fraquíssimo time de aspirantes lançado nesta temporada.
Com a escalação de jogadores mais experientes e, obviamente, melhor dotados em todos os quesitos, o Furacão venceu a primeira partida na luta de realizar o sonho de conquistar o tetracampeonato, título inédito na história atleticana.
Britânia, Coritiba e Paraná já foram tetracampeões, sendo que o Coxa bisou o feito neste século. E a bola rola de novo neste final de semana.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...