Montanhas de dinheiro e escassez de profissionais competentes no futebol brasileiro
Com patrocínios milionários, direitos de transmissão dos jogos bem vendidos, transações supervalorizadas no mercado mundial, dirigentes, empresários, jogadores e treinadores enriquecendo como jamais aconteceu, estádios cheios, ingressos caros e torcidas em ebulição, todos observam montanhas de dinheiro e escassez de profissionais competentes no futebol brasileiro.
Tornou-se muito difícil encontrar pessoas capacitadas para administrar o departamento de futebol dos enriquecidos grandes clubes. São CEO's, coachs, heads e outros bichos que mais parecem principiantes pelas bobagens que fazem com a grana dos investidores.
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Também ficou bem complicado achar técnicos preparados para os principais times do país no mercado nacional. E, pelo jeito, a importação de portugueses minguou. Basta observar o fracasso dos dois clubes mais ricos e mais vitoriosos nas últimas temporadas: Flamengo e Palmeiras.
Com gasto menor, mas contando com profissionais mais inspirados, dentro e fora de campo, Botafogo, São Paulo, Fluminense e Fortaleza surgem como os principais destaques da temporada.
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O trabalho realizado pelos gestores do Fortaleza é fantástico, pois há seis anos a equipe estava na Série C e hoje é finalista da Copa Sul-Americana, além de cumprir boas campanhas na Série A do Brasileirão.
Sem planejamento, com cartolas vaidosos e medíocres pressionados pela mídia e pelos torcedores, a dança dos técnicos continua animada. Nos últimos dias, três novos comandantes foram anunciados: Mano Menezes no Corinthians, Lucio Flávio no Botafogo e Tite no Flamengo.
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Por aqui, nos saldos e retalhos do clássico Atletiba, o Coritiba tentará aproveitar os efeitos positivos da vitória para engrenar campanha de reabilitação, com o objetivo de evitar novo rebaixamento.
Terá três partidas que podem virar a chave: uma fora, com o Galo, e duas em casa, com Cuiabá e Palmeiras.
O Athletico continua muito eficiente em negócios fora de campo, mas dentro das quatro linhas apresenta um time irregular, com alguns jogadores desmotivados e campanhas decepcionantes, apesar do grande investimento realizado.
Restou a luta por uma vaga direta na Copa Libertadores da América no ano do centenário do Furacão.
Carneiro & Mafuz: Assista ao episódio na íntegra
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...