Com erros em profusão, o Trio da Capital decepciona a torcida logo na largada
Se o ano passado foi sofrido para os torcedores da dupla Atletiba e um pouco mais animador para a torcida do Paraná Clube, no primeiro mês desta temporada o padrão técnico das nossas equipes tem sido horroroso.
Os dirigentes não se cansam de cometer falhas primárias, tanto que em apenas cinco partidas — três derrotas e dois empates — o Tricolor já trocou toda a comissão técnica e encontra dificuldades para solucionar a pobreza criativa do elenco formado para um calendário de apenas três meses. E o cenário também não se mostra tranquilo pelos lados do Coritiba e do Athletico.
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Com erros em profusão o Trio da Capital decepciona a torcida logo na largada. A goleada sofrida para o Londrina resultou na troca do treinador Argel Fuchs, uma opção equivocada da diretoria paranista, e o retorno de Tcheco, que conduziu o time de volta à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense.
O objetivo, agora, é evitar a catástrofe que seria representada por nova queda para a Segundona estadual e mais dois anos sem calendário nacional.
Depois do pior Atletiba de todos os tempos — dois times tecnicamente sofríveis, violência dentro e fora do campo, arbitragem insegura, falta de gols e ataque racial de um torcedor coxa contra o zagueiro Léo, do Athletico — os técnicos Mauricio Barbieri e Mozart lambem as feridas e tentam recompor as suas formações para as próximas partidas.
O sinal de alerta está ligado entre os torcedores que ficaram preocupados com o baixo rendimento técnico das duas equipes que se preparam para os desafios da Copa do Brasil e da Série B do Brasileirão, daqui a dois meses.
Os novos contratados não agradaram e a pergunta que todos fazem é uma só: até quando os dirigentes, executivos e CEOs de Athletico e Coritiba continuarão cometendo deslizes nas escolhas dos chamados reforços.
Apertem os cintos, pois a temporada que se inicia promete ter muitas turbulências.
Carneiro & Mafuz #60
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...