O que mais se observa no futebol brasileiro é a improvisação. Em desacordo com a modernidade de gestão que recomenda projeto e planejamento para a temporada inteira.
Estão aí São Paulo, Corinthians e Coritiba mudando de técnico logo após a primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
Fiquemos com o Coxa, que apostou alto no português António Oliveira, afundou no estadual e levou goleada do Flamengo na estréia da série A. Há sete jogos e dois meses sem vencer, a diretoria do Coritiba arrisca outra vez.
Agora na contratação de Antônio Carlos Zago, que ainda não se firmou no primeiro time dos treinadores. E a dupla Atletiba saiu da rodada pegando fogo com derrotas indiscutíveis.
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O técnico Paulo Turra pode argumentar que perdeu para o Fluminense porque poupou alguns titulares de olho na partida decisiva com o CRB, pela Copa do Brasil.
Não tem nenhuma justificativa poupar jogadores, pois se isso fosse regra normal os maiores times do mundo como Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique e outros não jogariam completos em todos os torneios europeus, toda terça e quarta; sábado e domingo.
Basta clicar a televisão para comprovar este fato real. O técnico Fernando Diniz aproveitou-se do proverbial deficiente sistema de marcação atleticano e massacrou no primeiro tempo.
Em cima do jovem e inseguro ala Pedrinho, o Fluminense criou as melhores jogadas e só não chegou à goleada pela imperícia dos seus atacantes e pela destacada presença do goleiro Bento.
Sem saída de bola, enrolado na meia cancha e insistindo com Cuello no ataque, o Furacão sucumbiu. Reagiu bem na etapa complementar com a entrada de alguns titulares, porém sem força técnica para ameaçar o Tricolor no Maracanã.
Desorganizado defensivamente, com um meio de campo frouxo e um ataque submisso à marcação, o Coritiba levou três gols, novamente, em pleno Alto da Glória. Pikachu foi o dono da noite cearense.
Tristeza e vaias nas arquibancadas, aumentando a incerteza quanto às possibilidades de manter-se na Copa do Brasil, quarta feira, diante do Sport, em Recife.