Dupla Atletiba repete erros e volta a decepcionar no Brasileirão
O Coritiba ainda não conseguiu ganhar no Brasileirão em andamento e pelo que vem jogando parece que vai demorar para dar alegria ao seu torcedor.
O Athletico estava empolgando pelas viradas aplicadas nos adversários, mas de repente baixou a rotação e engatou três derrotas consecutivas. Agora perdeu longa invencibilidade na Arena da Baixada para o time misto do Grêmio.
Na partida em que empatou com o Cuiabá, o Coxa foi surpreendido por um gol improvável, daqueles que só acontecem uma vez a cada vinte anos, do lateral Sobral que tentou cruzar e colocou a bola no ângulo esquerdo da meta do goleiro Gabriel.
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O mesmo Gabriel que em seguida evitou mais dois gols certos do Cuiabá. Logo no começo do segundo tempo Robson empatou, mas por mais que o técnico Antônio Carlos Zago tenha tentado, não foi dessa vez que conseguiu fazer a equipe jogar melhor.
Não dá para afirmar que o Athletico atua sem organização tática. Não é exatamente isso, tanto que se comportou bem no primeiro tempo e poderia ter liquidado os reservas do Grêmio.
Acontece que a equipe de Paulo Turra apresenta falhas pontuais que impedem o seu desenvolvimento natural. E o curioso é que a cada nova partida registra-se apenas a repetição do mesmo erro sem que correções de posicionamento ou de comportamento sejam feitas.
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Por exemplo, como é que um retranqueiro consagrado como Felipão ainda não conseguiu fechar a avenida em que se transformou a defesa atleticana ?
Claro que Pedro Henrique e Thiago Heleno há muito tempo andam vacilando individualmente, mas essa repetição de sofrer gol na cobrança de falta com a bola levantada sobre a área ou na cobrança de escanteio é imperdoável.
Basta recordar o gol da vitória do Galo, marcado por Paulinho de cabeça e o gol da vitória do Grêmio, marcado por Bruno Uvini também de cabeça. Os zagueiros ficaram olhando e não tentaram antecipar ou interceptar.
Alô, Felipão! Alô, Turra! E os Canobbio e Cuello da vida ? O que perdem de chances para marcar também se tornou um clássico do irregular Furacão nos últimos tempos. Assim, a dupla Atletiba repete erros e volta a decepcionar.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...