A dupla Atletiba não deve apequenar-se pelo complexo de Série B
Bastou iniciar a temporada para que os torcedores manifestassem as suas opiniões sobre as possibilidades de cada time de coração. Claro que a proposta do Paraná Clube é mais singela, limitando-se à tentativa de voltar a ser campeão estadual ou, pelo menos, alcançar uma colocação que lhe abra as portas do calendário nacional para o próximo ano.
Dentre os clubes do interior, aquele que alimenta sonhos mais elevados é o Operário, que se encontra na Série B brasileira ao lado de Athletico e Coritiba, mas que alimenta o sonho de voltar a ser campeão paranaense.
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Observando as atuações da primeira rodada do estadual gostaria de registrar que a dupla Atletiba não deve apequenar-se pelo complexo de Série B. Ou, por outra, as contratações até agora realizadas não empolgaram ninguém, até porque os próprios dirigentes salientam que estão formando elencos para a Segundona nacional. Tremenda bobagem.
O Santos mostrou que, com uma formação experiente e cautelosa, retornou a principal vitrine futebolística com larga antecedência e, por isso mesmo, deveria servir como exemplo para o Coxa e o Furacão.
De nada adiantará economizar e perder a ambição só porque a principal competição da temporada é a Série B, esquecendo-se das oportunidades que existem na Copa do Brasil.
Especialmente o Athletico, que nos últimos anos frequentou finais da Copa do Brasil, da Sul-Americana e até da Libertadores da América, precisa manter a chama acesa, respeitar a paixão do seu fiel torcedor e dar uma resposta satisfatória dentro de campo.
Antes que seja tarde, reforço o alerta de que não se deve apequenar-se. Afinal, a história da dupla Atletiba é muito rica para ser desprezada por falta de motivação, ou mesmo por uma questão de economia.
Pensando grande, Athletico e Coritiba podem cumprir boas campanhas na Copa do Brasil e, sobretudo, subir tranquilamente para a Série A, mesmo porque pela histórica rivalidade haverá uma disputa particular entre os dois, o que pode resultar no sucesso da dupla para alegria geral.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
