Dupla Atletiba já está em busca da reabilitação na temporada
O Coritiba estreou bem goleando o Goiás, mas na segunda rodada foi derrotado pelo Santos.
O Athletico foi humilhado pelo São Paulo e voltou a perder, agora para o Galo, em plena Arena da Baixada. Além de virar freguês de caderno do time mineiro, isolou-se na lanterninha da Série A.
Cumpre mais uma vez péssimo início no principal campeonato do país. Resultados que dão o que pensar e, por isso, a dupla Atletiba já está em busca da reabilitação.
Confira a tabela completa da Copa do Brasil
E a próxima atração será a Copa do Brasil, na qual o Coxa cruzará armas com o Santos e o Furacão enfrentará o Tocantinópolis.
Consciente das possibilidades técnicas da sua equipe e reconhecendo a atuação discreta na Vila Belmiro, Gustavo Morínigo aposta na força de jogar em casa.
Só que, para isso, os jogadores precisarão atuar com maior desenvoltura, pois na derrota para o Santos verificou-se um acumulo de erros e o baixo rendimento de praticamente todos.
O Santos também é um time modesto, menos entrosado do que o Coritiba, e que apenas soube tirar proveito das falhas cometidas pelo adversário. Tipo da partida que merece ser conferida no Alto da Glória.
Quanto ao Athletico, a conversa é bem diferente, pois ele apresenta irregularidade defensiva e falta de coordenação entre a meia-cancha e o ataque. Os alas, tecnicamente limitados, não contribuem, mas Abner não precisava exagerar na falha que resultou no gol da vitória do Atlético-MG.
A saída de bola para o ataque segue bem abaixo da expectativa. Aliás, os centroavantes atleticanos já testados – Pablo e Marcelo Cirino – pelo isolamento tornaram-se verdadeiros Robinson Crusoe.
Percebendo o problema que salta aos olhos, o novo treinador Fábio Carille pediu tempo para ajeitar as coisas. Só que a bola está rolando em três frentes diferentes e, até agora, o time do Athletico é uma caricatura e apenas uma promessa.
Aliás, dos novos contratados, Cuello é o mais decepcionante: dispersivo, sem ritmo e demonstrando dificuldade para adaptar-se ao grupo.
Estamos entendidos nesta parte, mas não dá para o Furacão perder também para o exótico Tocantinópolis.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...