O time do Coritiba escapou da primeira derrota nas primeiras rodadas do Campeonato Paranaense, quando não devia ter escapado: primeiro, porque vinha jogando mal, inclusive no clássico Atletiba, quando se safou da derrota por pouco e, segundo, porque o seu treinador António Oliveira fala demais e contribui de menos para o desenvolvimento tático-técnico da equipe.
Bem, desde que se noticiou a contratação do português António Oliveira, alertei que a opção por um profissional mais experiente e com maior integração no futebol brasileiro talvez fosse mais aconselhável.
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Junto com o novo comandante, a diretoria exercitou considerável quantidade de contratações considerados reforços. Alguns ainda devem melhores apresentações, outros já foram afastados da formação principal.
Mas as duas últimas derrotas colocam em xeque o planejamento do departamento de futebol do Coritiba.
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O meio de campo até que criou algumas situações para a marcação de gol em Cascavel, mas os atacantes foram dispersivos e sem pontaria.
O drama está mesmo concentrado na retaguarda, em um misto de desatenção e falta de qualidade técnica simplesmente. O bloco defensivo do Coxa deu uma prova pública de que muitas correções precisam ser feitas.
E não se deve esquecer que uma má colocação no campeonato estadual, pelos novos termos de escolha da CBF, põe em risco a vaga na Copa do Brasil para a próxima temporada.
Com tudo isso acontecendo ainda no começo do terceiro mês do ano, acredito que seria recomendável acender a luz vermelha no painel do comando do futebol.
As inteligências, naturais ou artificiais, que dirigem o futebol coxa-branca, precisam mostrar serviço antes que se processem inevitáveis mudanças.
