Dorival Júnior desafiado a recuperar o prestígio da seleção brasileira
Sofrendo profundo desgaste com campanhas apagadas nos últimos cinco mundiais e decepcionando fortemente nas eliminatórias sul-americanas, atualmente em disputa para a Copa do Mundo de 2026, está Dorival Júnior desafiado a recuperar o prestígio da seleção brasileira.
A experiencia com Fernando Diniz no comando do time nacional não foi positiva, confirmando as minhas suspeitas de que a nova geração de futebolistas brasileiros está muito longe de reviver as glórias obtidas pelos craques que conquistaram o pentacampeonato mundial.
A chamada geração Neymar está devendo muito e, mesmo assim, o próprio atual selecionador alimenta esperanças de que o veterano jogador ainda contribua em alguma eventual campanha de recuperação.
De qualquer forma, Dorival Júnior teve personalidade e bom senso ao convocar duas revelações reluzentes: Estevão, do Palmeiras e Luiz Henrique, do Botafogo, além de contar com Endrick e Vinicius Junior, do Real Madrid.
Pedro, do Flamengo, mesmo lesionado foi relacionado, mas as dúvidas persistem na defesa e no meio de campo. Houve muitas falhas destes setores no recente fracasso registrado na Copa América e o torcedor continua desconfiado do futuro do outrora festejado selecionado verde-amarelo.
Diversos jogadores que atuam em clubes do exterior, muito badalados pela mídia e com os bolsos cheios de dinheiro, continuam rendendo menos do que o esperado quando chamados para servir o time nacional. Alguns chegam a deixar a impressão de fastio em suas atuações na comparação do que apresentam nos seus clubes originais. Algo a ser levado em conta, sem dúvida.
A estreia do novo treinador nas Eliminatórias acontecerá, por coincidência, em um estádio que ele conhece muito bem, pois foi jogador e mais tarde técnico do Coritiba no seu início de carreira. O Brasil enfrentará o Equador, no estádio Couto Pereira, na próxima semana, e a expectativa é muito grande em torno desta nova tentativa de reabilitar o prestígio da seleção brasileira.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...