Mesmo com propostas diferentes e posições distintas na classificação do campeonato em andamento, a crise técnica pressiona a dupla Atletiba. Mais preocupante é a situação do Coritiba, novamente ameaçado pelo rebaixamento, que se tornou dramática rotina nos últimos anos.
O momento vivido pelo Athletico é de frustração por parte dos sócios e torcedores, pela falta de respostas convincentes da diretoria de futebol. O clube investiu milhões na formação do atual elenco e os resultados no campo foram decepcionantes, com duas eliminações dentro da Ligga Arena: para o Flamengo, na Copa do Brasil, e para o Bolívar, na Libertadores da América, com falhas individuais e coletivas de muitos jogadores.
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Nem a tradicional pressão da torcida e a mística da Baixada foram suficientes para inibir os adversários vitoriosos.
Os mesmos equívocos cometidos pela diretoria eleita continuam sendo observados na gestão dos dirigentes profissionais da SAF no futebol coxa-branca. Mudança de supervisor – o tal CEO -, de treinador, de comissão técnica e uma profusão de contratações ainda não se mostraram suficientes para tirar o Coxa do buraco sombrio da zona de rebaixamento.
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Tendo apenas o Brasileirão para disputar e como único objetivo a conquista de uma vaga na próxima Libertadores da América, o time atleticano patina em partidas nas quais poderia ter saído vencedor com certa margem de tranqüilidade, tanto dentro de casa ou como visitante, afinal, o padrão técnico do atual Brasileirão assemelhasse a uma comovente pobreza franciscana.
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Tática e tecnicamente desequilibrado e com jogadores contratados que simplesmente não respondem a altura das expectativas, o rendimento da equipe desagrada os torcedores que já se mostram preocupados com o futuro, afinal no próximo ano será comemorado o centenário do Furacão.
