Coritiba inerte e Athletico sem noção só empataram na rodada
As torcidas da dupla Atletiba se frustraram de maneiras diferentes na rodada deste final de semana. Coritiba inerte e Athletico sem noção só empataram na rodada.
Com boa presença e a esperança de que o time respondesse com melhor futebol em campo, a torcida coxa-branca mais uma vez saiu entristecida do Alto da Glória. Tudo porque ainda não foi desta feita que o treinador Antônio Zago conseguiu transformar jogadores tecnicamente medianos em competidores de ponta.
O time do Coritiba repetiu a mesma falta de criatividade que o tem caracterizado nesta temporada nas jogadas do meio de campo e, consequentemente, o ataque feneceu.
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Menos mal que neste empate sem gols com o Santos, a zaga do Coxa não tenha voltado a falhar. Foi um jogo modorrento de duas equipes sem propostas mais ousadas na Série A do Brasileirão.
Marcelino Moreno foi um jogador batalhador e por algumas vezes procurou chegar a meta contrária com intensidade. Pena que os atacantes Robson e Alef Manga tenham se omitido com atuações opacas.
Ao final, Antônio Zago clamou por reforços que, obviamente, somente poderão ser contratados daqui a algumas semanas na abertura da janela de transferências. Até lá, o treinador terá de se virar com o elenco mal formado pela diretoria de futebol do clube.
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O Athletico jogou com o América Mineiro, que se encontra na zona de rebaixamento, e deu a impressão de que imporia sua natural superioridade técnica.
Chegou a abrir uma vantagem de dois gols – Vitor Roque e Christian – e teve predomínio absoluto em campo. Desperdiçou a chance do terceiro gol, mas ainda parecia improvável que o limitado adversário ameaçasse algum tipo de reação.
Pois não há de ver que aconteceu. Uma penalidade máxima desnecessária e infantil cometida por Canobbio resultou no primeiro gol, após fraca cobrança de Wellington Paulista que Bento defendeu. Só que os zagueiros chegaram tarde no rebote e o atacante completou com sucesso.
Daí o time de Paulo Turra revelou a sua face sem noção. Em vez de continuar dominando as ações, cedeu espaço e praticamente pediu para levar o gol de empate. Não deu outra: no clássico cruzamento sobre a área atleticana, os zagueiros ficaram olhando a bola passar para o cabeceio que decretou o gol de empate.
Até quando o Furacão vai continuar pagando esse mico?
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...