Uma série de circunstâncias ajudou o Coritiba a conquistar os primeiros três pontos na série B do Brasileirão: jogo em campo neutro – na Ressacada em Florianópolis -, maior número de torcedores coxas do que do Brusque, adversário tecnicamente fraco e uma boa atuação dos comandados por Jorginho.
O inicio foi convencional, quase protocolar, com toques na bola e poucas investidas até que o Coxa tomou conta e começou a pressionar em busca do gol, que saiu através de Figueiredo em uma virada de classe, sem chances para o goleiro catarinense.
+ Leia todas as colunas do Carneiro Neto
Pedro Morisco operou importante defesa num contra ataque adversário e Brandão desperdiçou ótima chance para ampliar. Mas não foi só ele que perdeu gols incríveis, pois no segundo tempo o Coritiba chegou a desenhar uma goleada diante da fragilidade do rival, mas nada de acerto nos arremates finais. Foi um desperdício coxa-branca de chances reais de gol.
Valeu porque até que enfim o Coritiba ganhou fora e pode significar uma mudança de chave na sua campanha irregular nesta temporada.
Athletico poupa e perde em casa novamente
Imaginando que possui um grande elenco à sua disposição o técnico Martin Varini poupou alguns titulares e viu o Athletico perder em casa de novo, agora para o esforçado Juventude.
O longevo Nenê abriu a contagem para o time gaúcho em nova falha da atarantada defesa atleticana e, com muito suor, sangue e lágrima Nikão conseguiu empatar. Mas depois o treinador uruguaio recebeu vaias da torcida na Arena da Baixada ao substituir Julimar e, principalmente, João Cruz que vinha jogando muito melhor do que Zapelli, outra vez dispersivo e desligado em campo.
Em lance curioso o goleiro Léo Linck prendeu o pé no gramado sintético excessivamente molhado, escorregou e tomou o gol de Yan Souto que determinou o triunfo do Juventude. Gabriel perdeu um gol incrível e houve um lance bastante discutível em que a bola entrou a favor do Athletico, porém o árbitro sequer se dignou a consultar o tal do VAR.
Carneiro & Mafuz #43
