Virada espetacular do Coritiba em cima do Galo
Enquanto o Operário comemorava o seu retorno à Série B e o Athletico voltava a decepcionar sua torcida com atuação irregular, o Coritiba encarava o Atlético-MG em condições de igualdade.
Mal escalado e sem nenhuma criatividade no meio de campo, o Furacão levou o gol do Bragantino e teve de lutar muito para empatar na Ligga Arena.
O técnico Wesley Carvalho foi bastante contestado pela torcida, que não se conformou em observar a entrada do experiente Alex Santana faltando pouco tempo para o encerramento da partida.
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Com uma meia cancha indolente e sem Vitor Roque, lesionado, diminuiu significativamente o poder ofensivo do Athletico que continua patinando na busca de uma vaga na Libertadores da América para a próxima temporada.
A virada espetacular do Coritiba em cima do Galo foi o grande destaque da rodada.
Depois de vencer o clássico Atletiba, o treinador Thiago Kosloski armou bem o sistema defensivo, de forma compacta e com todos muito ligados na marcação dos atacantes adversários.
Os alas Natanael e Victor Luís contribuíram para aliviar a pressão nas saídas de bola para o ataque e o volante William Farias constituiu-se em autêntico leão no primeiro combate no campo defensivo.
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Houve equilíbrio no primeiro tempo sem gol, mas no começo da etapa complementar o atacante Hulk, sem marcação direta de nenhum zagueiro coxa-branca, cabeceou sem chances para o goleiro Gabriel.
O Coxa não se abateu com o gol sofrido e continuou jogando com consciência e obstinação até que Matheus Bianqui acertou um espetacular chute de longa distância empatando o jogo.
O Galo sentiu o empate, perdeu o equilíbrio na meia-cancha e desorganizou-se nos procedimentos ofensivos.
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Sempre perigoso nos contra-ataques, o Coritiba chegou a virada no placar, através de uma jogada pessoal de Jamerson, que havia substituído Victor Luis, carregando a bola durante vários metros, passando pelos marcadores até cruzar na medida para Slimani completar de cabeça.
Foi um triunfo emblemático para alimentar a esperança de reabilitação do Coxa na sua dramática luta contra o rebaixamento.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...