Coritiba superou dificuldades e venceu revelando personalidade
Se algum jovem torcedor desejasse fazer um cursinho preparatório para se tornar coxa-branca e não viu o jogo do Coritiba com o Vila Nova perdeu grande oportunidade de sair diplomado.
Houve de tudo um pouco em Goiânia, a começar pelo fato de os donos da casa estarem desenvolvendo boa campanha na Série B, mas foram surpreendidos pela correta disposição do Coxa em campo: mais seguro na defesa, bem distribuído no meio de campo e com um ataque de respeito e a fim de mostrar serviço.
Não demorou muito e Junior Brumado abriu a contagem, podendo ampliá-la em seguida quando desperdiçou uma chance dourada. Mas Sebastian Gómez, finalmente um gringo que sabe o que fazer com a bola, serviu o dinâmico e eficiente ala Natanael, que chutou surpreendendo o goleiro goiano.
+ Com um a menos, Coritiba vence, quebra invencibilidade do Vila Nova e segue perto do G4
Com 2 a 0 no placar o time de Jorginho assumiu, corretamente, uma postura mais cautelosa e de tentar administrar a situação favorável. Houve uma falta que resultou na expulsão de Vini Paulista, mas antes foi assinalado penalidade máxima que deixou de ser confirmada após exaustiva consulta ao VAR – só mesmo o árbitro de Vasco e Atlético Mineiro, pouco depois, foi mais incompetente na sua resolução visual com auxílio tecnológico de ponta –, e todos sabem que jogar com um a menos pesa.
Ainda mais com o Vila Nova pressionado pela torcida e, sobretudo, pelo treinador Luizinho Lopes, excessivamente histriônico à beira do gramado.
Robson sofreu pênalti, foi para a cobrança e mandou a bola para o alto, talvez tentando acertar o telhado do Congresso Nacional, em Brasília. Mas Lucas Ronier foi esperto, aproveitando-se da falha do zagueirão e da saída desesperada do goleiro, empurrando a bola para o fundo das redes com tranquilidade.
O Coritiba superou dificuldades e venceu revelando personalidade.
+ Leia mais colunas de Carneiro Neto em UmDois Esportes
Siga o UmDois Esportes
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
