Opinião

Copa do Brasil coloca a dupla Atletiba em xeque

Bola da Copa do Brasil.

Após os fracassos na segunda rodada do Campeonato Brasileiro viramos a chave para a Copa do Brasil, que coloca a dupla Atletiba em xeque. O desafio reservado ao Coritiba é maior do que terá o Athletico. Ou os dois serão testados no mesmo nível de exigência?

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Enfrentar o bem armado Sport, na Ilha do Retiro, me parece mais problemático do que receber o singelo CRB, na Arena da Baixada. Lembro-me de uma admirável conferência sobre a tolerância, administrada pelo professor Milton Luis Pereira, no curso da Faculdade de Direito de Curitiba.

Lembrava o eminente Juiz Federal que a tolerância nem sempre é uma virtude. Tudo depende de como aplicá-la. O tolerante pode parecer mais simpático, mas freqüentemente é simpático demais. Se alguém apresenta uma notícia imprecisa, deve-se alertá-lo a respeito. Mas se ele reagir contrariamente, insistindo no erro, não se deve ser muito tolerante.

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Há quem assegure que o Brasil se perde porque os melhores são complacentes com os piores. Os brasileiros se abraçam demais, sem que essa cordialidade sem normas signifique virtude. Claro que as coisas mudaram muito nos últimos anos, sobretudo após o surgimento da internet, do telefone celular e das incontroláveis redes sociais.

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Por isso, tornou-se importante não ser tolerante em demasia. É imperioso conter as influências negativas ou populistas. O filtro da inteligência passou a fazer parte do nosso cotidiano.

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Bem, os torcedores que se identificam com Athletico ou Coritiba não precisam ser, necessariamente, tolerantes com os dirigentes, treinadores ou jogadores, mas justos nas análises de cada desempenho dos times dentro de campo.

A dificuldade de discernir concretamente os justos graus de tolerância e intolerância cresce com a importância do que estiver em jogo.

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