Em tempos de internet, telefone celular, redes sociais, influenciadores, mudanças de costumes e modos de vida, crise econômica, desemprego em massa, guerras e radical transformação climática parece que a humanidade e o planeta estão em crise.
Olhando um pouco para trás acho que os velhos tempos eram melhores para viver. Menor volume de informações fúteis ou desnecessárias, menos rancor, mais respeito às pessoas e instituições.
Bem, sei lá, melhor ficarmos com o futebol, que é o assunto deste espaço. Pois até o nosso santo futebol de todos os dias está mudado.
Além de os clubes estarem se transformando em sociedades anônimas com fins lucrativos e todas as suas boas e más conseqüências, o descaramento dos cartolas nacionais e internacionais jamais foi tão acintoso.
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A supervalorização está atrapalhando o desempenho de treinadores e jogadores e, estes, começam a ser criticados pela forma como comemoram os gols marcados. Tem muita gente indignada com o jeito que os jogadores passaram a festejar os gols.
Para alguns, mesmo que a jogada tenha sido preparada por outro jogador, aquele que completa apenas empurrando a bola quase sobre a linha da meta sai em louca disparada, empurrando os companheiros, jogando beijinhos ou beijando o escudo do clube.
Outros correm para frente de uma câmera de televisão, falam coisas praticamente inaudíveis ou concluem com o gesto de um coração imaginário.
E tem aqueles que vão abraçar os reservas ou simplesmente criam situações que tentam demonstrar seus dotes de coreógrafo.
O fato é que a comemoração de gols gera polêmicas no futebol e o mais contestado tem sido Vinicius Junior, que brilha intensamente no Real Madrid.
Com fortes sinais de racismo e de intolerância, as torcidas adversárias do melhor time do mundo têm se manifestado intensamente contra o craque brasileiro.
Alegam que os passos de samba por ele executados após a marcação dos gols representa provocação aos torcedores rivais.
Sinceramente, isso só pode ser coisa desses tempos modernos carregados de maluquices, preconceitos, irritações e ódios. Vai em frente, Vini Jr!