Com intervenção de Cuca, o Athletico vence; Coritiba afunda em Maringá
As semifinais do Campeonato Paranaense começaram com duas partidas bem disputadas no interior. Com intervenção de Cuca, o Athletico venceu e o Coritiba afundou em Maringá.
O Athletico iniciou a partida e criou chance de gol em menos de um minuto Depois se entregou, mansamente, ao domínio do Operário que, por sua vez, abriu a contagem com um golaço de Felipe Augusto aos quatro minutos.
A impressão clara foi que assistimos um Athletico com a cara de Osorio no primeiro tempo e o jeito de Cuca na etapa complementar. Mal posicionado, com o meio de campo sem inspiração – inclusive Fernandinho – e sem criar jogadas para a marcação do gol, o Furacão submeteu-se ao Fantasma, que desperdiçou boas oportunidades para a ampliação do placar. Mas o zagueiro Indio tratou de cometer uma penalidade máxima bisonha ao agarrar Erick na grande área, e Fernandinho cobrou firme empatando o jogo.
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No intervalo, o técnico Cuca consertou tudo com as entradas de Leo Godoy, Esquivel, Julimar e, mais adiante, Hugo Moura e Pablo. Muito bom no plano individual o argentino Leo Godoy. Assim, o domínio atleticano foi absoluto no segundo tempo até que Pablo, com a sua conhecida categoria, dominou a bola no peito e completou inapelavelmente garantindo a virada em Vila Oficinas.
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Depois de ser eliminado da Copa do Brasil, o Maringá necessitava dar uma satisfação ao seu torcedor e começou o jogo bem estruturado, determinado a não dar espaços ao Coritiba. Vilar abriu o marcador logo no início e, em seguida, a arbitragem caracterizou uma penalidade máxima após consultar o VAR, que estreou no Estadual.
O ala direito Natanael, que não atravessa momento técnico satisfatório, levantou os braços como se fosse goleiro no lance do pênalti bem cobrado por Serginho.
Perdendo por 2 a 0, o Coxa ensaiou uma reação, mas não conseguiu encaixar nenhuma bola contra a meta maringaense. O treinador Jorge Castilho saiu-se melhor do que Guto Ferreira que, por sua vez, terá que preparar um esquema de jogo diferente para tentar reverter a vantagem adquirida pelo adversário na busca de uma vaga na decisão do campeonato.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...