Opinião

Próximos adversários, Coritiba e Operário patinam na Série B

Coritiba Novorizontino

Sem jogos no Brasileirão com a catástrofe no Rio Grande do Sul utilizada pelos incorrigíveis cartolas para incrementar o desentendimento no futebol brasileiro entre ligas, meias ligas e a desacreditada CBF, a principal atração passou a ser a Série B. Mas nossos representantes, Coritiba e Operário, patinam com pobre futebol.

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Em meio à crise política entre a cúpula a Treecorp, a empresa que comprou o Coxa, e a torcida, o experiente Paulo Autuori assumiu o comando do futebol e está tentando entender o que se passa, efetivamente, no Alto da Glória. A sucessão de erros nas escolhas de treinadores e, sobretudo, de jogadores contratados desde a temporada passada foi aditivada pelas péssimas campanhas da equipe.

Agora sob nova direção, o primeiro passo será a definição do treinador: seguir com James Freitas ou tentar outra aventura no desgastado e duvidoso mercado de treinadores brasileiros.

O interino dirigiu a equipe nas três partidas após a queda de Guto Ferreira e teve como saldo uma derrota, uma vitória e um empate. Só que nesse ritmo o Coritiba dificilmente conseguirá sair da segunda página da classificação.

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O Operário é uma equipe taticamente bem constituída, porém com jogadores tecnicamente sofríveis no meio-campo e no ataque. Não há criatividade e muito menos intensidade na busca do gol. Nesse domingo, repetiu-se o fenômeno em Vila Oficinas, com chances de gol desperdiçadas e a defesa tendo que salvar a lavoura com destaque ao goleiro Rafael Santos, que impediu o triunfo do Ceará nos últimos minutos.

No dia 27 de maio, os times medem forças no Couto Pereira e tentam escalar na tabela da Série B.

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Paraná Clube perdeu a primeira na Divisão de Acesso

Pela Divisão de Acesso do Paranaense, dentro dos padrões técnicos naturais do torneio, Rio Branco e Paraná realizaram uma partida agitada em Paranaguá. Mal estruturado, o conjunto Tricolor permitiu que os donos da casa abrissem 2 a 0 no placar.

Bem condicionado pelo técnico Fahel Júnior, o Leão da Estradinha mostrou organização e objetividade com plena capacidade para explorar as falhas do adversário. Só achei os jogadores um pouco agressivos – não por acaso dois foram expulsos de campo – nas jogadas de bola dividida e indisciplinados perante à arbitragem, mas bons de bola.

Valdivia, por exemplo, chamou atenção pela técnica e provocou uma expulsão infantil. Mas o destaque mesmo foi o goleiro Filipe, com precisa intervenções quando seu time estava em desvantagem numérica no confronto com o desesperado Tricolor.

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