Copa América é a próxima tentativa de recuperação da seleção brasileira
Após um acúmulo de equívocos e escolhas erradas da CBF nas últimas duas décadas, a Copa América é a próxima tentativa de recuperação da seleção brasileira.
O torneiro será disputado nos Estados Unidos com a participação de 16 seleções e pagará o prêmio recorde de R$ 370 milhões. Tudo indica que teremos uma grande Copa América, a começar pela escolha do país mais rico do nosso continente para sediar o evento.
Há muito tempo venho advogando a causa de que o futebol sul-americano devia ampliar as suas competições para a América do Norte, onde mora o dinheiro e o prestígio dos grandes acontecimentos na área do lazer e, obviamente, dos negócios.
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A nossa maior aposta é o técnico Dorival Júnior, finalmente uma escolha acertada e sensata para tentar reabilitar a seleção brasileira que conquistou o maior número de copas do mundo, mas que atravessa uma fase decadente há muito tempo. Até mesmo nas atuais Eliminatórias para o próximo Mundial, o time verde-amarelo pagou vale para times historicamente inferiores.
Para tentar realizar uma campanha positiva, Dorival Júnior procurou convocar, efetivamente, os jogadores que se encontram em melhor forma física, técnica e psicológica. Das três maiores esperanças sobraram Vinicius Junior e Rodrigo, que cumprem excelente performance no Real Madrid e decidem mais uma vez o título da Liga dos Campeões no próximo sábado.
O terceiro, Lucas Paquetá, foi acusado de manipulação de apostas e pode receber uma punição histórica na Associação Inglesa de Futebol.
A Copa América começa em junho e no grupo do Brasil estão Colômbia, Paraguai e Costa Rica, com quem estrearemos em Los Angeles, na Califórnia.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...