Atlético e a vigília da torcida; Coritiba sofre sem Carleto

O Atlético poderia estar em melhor situação se a sua atual equipe não fosse tão irregular e conseguisse aproveitar as oportunidades de gol criadas.
No triunfo sobre o Vasco o Furacão voltou a dominar a maior parte das ações com a vantagem de, desta feita, ter sabido chegar ao gol três vezes.
Foi uma vitória sob vigilância da torcida que não poupou vaias a diversos jogadores que cometeram lances bisonhos. O zagueiro Wanderson, por exemplo, fez um gol contra absurdo revelando insegurança e falta de categoria, pois a bola estava nas mãos do goleiro Weverton. Mais a frente ele falhou de novo ao entregar a bola para o vascaíno Vagner que perdeu chance de ouro.
Os alas Jonathan e Fabrício cansaram de cruzar bolas sobre a área mesmo sabendo que o avante Éderson tem pouco mais de um metro e sessenta de altura.
Menos mal que Douglas Coutinho tenha ressurgido como homem de referência no ataque com capacidade para marcar um belo gol.
O Vasco foi completamente dominado e não esboçou nenhum tipo de reação, nem no aspecto físico e muito menos técnico.
Coritiba: goleada de um tempo
Depois de sete partidas sem derrota e um sensível desafogo na classificação dos concorrentes que lutam contra o rebaixamento o Coritiba voltou a perder.
E sofreu a goleada de um tempo, já que levou os três gols na primeira parte do jogo e melhorou o rendimento na etapa complementar, porém sem qualquer chance de ameaçar o Galo mineiro.
Melhor em tudo desde o apito inicial logo aos 4 minutos Otero abriu a contagem.
O time atleticano continuou pressionando e chegou aos 3 a 0.
Pela primeira vez neste campeonato o goleiro Wilson falhou: foi no lance do terceiro gol em que Otero chutou do meio do campo e surpreendeu o arqueiro coxa-branca que estava adiantado. Sem conseguir recuperar-se a tempo para evitar o desfecho negativo para as suas cores.
Thiago Carleto foi uma ausência sentida nas cobranças de falta e Kleber pouco acrescentou na peça ofensiva do Coxa.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...