Após breves passagens pelo Juventus, Santos e XV de Novembro, de Piracicaba, o volante Hidalgo foi contratado pelo Coritiba e nunca mais deixou a capital paranaense.
Paulistano, José Hidalgo Neto conquistou a simpatia da torcida coxa-branca pela sua liderança dentro de campo e técnica esmerada. Agradou tanto que acabou convidado para reforçar o Athletico, ao lado do lateral-direito Hermes, no equivalente ao Campeonato Brasileiro em 1970.
Constituiu família e profundos laços de amizade em Curitiba e no Paraná. Mantinha aberto um canal de comunicação com o antológico presidente Evangelino Neves, e sempre foi atendido nas reivindicações que promovia em nome do grupo de jogadores.
Cansou de ganhar títulos pelo Coritiba e de distribuir bolas para jogadores inesquecíveis na histórica trajetória do hexacampeonato estadual, entre 1971 e 1976. Por causa de uma lesão, o capitão Hidalgo decidiu encerrar a carreira. Mas só como jogador, pois logo iniciou longa e produtiva atuação como comentarista de rádio e televisão.
Atualmente comenta jogos pela Rádio Banda B. Trabalhei com ele nas rádios Clube e Cidade, inclusive na cobertura da Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Marcantes foram as nossas jornadas esportivas nacionais e internacionais pelo continente sul-americano, Japão na final em que o Grêmio sagrou-se campeão mundial de clubes e dezenas de países europeus.
Inteligente, decidido e com espírito empreendedor, Hidalgo sempre foi companheiro leal. Hoje ele passa a ser nosso conterrâneo, pois receberá o título de Cidadão Honorário do Estado do Paraná em sessão solene na Assembleia Legislativa. Parabéns Capitão! Vida longa amigo Hidalgo!
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...