O Botafogo na rota do título e o Athletico na rota de fugir da humilhação
Chegamos a última semana do Campeonato Brasileiro da Série A com o Botafogo na rota do título e o Athletico na rota de fugir da humilhação do rebaixamento para a Série B.
Com a derrota do Internacional para o Flamengo, a luta pelo título de campeão nacional resume-se a Botafogo e Palmeiras, com vantagem para o time carioca que enfrenta os colorados no Beira-Rio e recebe o São Paulo, domingo, no Nilton Santos.
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A merecida conquista da Copa Libertadores da América, pela primeira vez, deu ao Botafogo o prêmio pela competência dos seus executivos, do treinador português Artur Jorge e a superação dos jogadores que passaram por terrível teste de resistência e superação em Buenos Aires.
Não é brincadeira ter um jogador expulso antes do primeiro minuto de jogo e demonstrar capacidade emocional, física e técnica para construir o placar de 2 a 0 ainda no primeiro tempo.
Mesmo com um futebol tecnicamente inferior, o Atlético Mineiro diminuiu a contagem, pressionou, mas acabou levando o terceiro gol e tendo que se contentar com o vice-campeonato.
Athletico próximo de encerrar temporada humilhante
Se o Botafogo está de olho em mais uma taça, o Athletico encerra a sua participação no ano do centenário de maneira humilhante e de absoluta dependência da frenética torcida, que pelo seu amor e dedicação, está ajudando o clube mais do que o normal.
Tudo porque a prepotente diretoria atleticana realizou péssimas contratações na formação do elenco e trocou cinco vezes de técnico para ficar com o inexperiente Lucho González, que escala mal o time e mexe equivocadamente na maioria das vezes.
Claro que o dedinho do supervisor Paulo Autuori está no meio, afinal ele é defensor da teoria de que se precisa saber sofrer para alcançar bons resultados.
Fazer a torcida do Furacão sofrer mais é inaceitável para um clube que investiu quase R$ 100 milhões com a promessa de formar um grupo competitivo para tentar a conquista de um título expressivo no ano do centenário.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...