Os atleticanos não podem reclamar da falta de emoções
Finalista na Copa Libertadores da América, no ano passado, o Athletico facilitou a vida do Flamengo por cometer erros básicos. No lance imprudente de Pedro Henrique, houve a expulsão do zagueiro e o técnico Felipão não tomou as providências necessárias antes da cobrança da falta, que resultou no gol do título.
O mais grave erro, porém, foi a não escalação do craque Terans desde o inicio da importante partida. Pois bem, o mundo gira e os atleticanos não podem reclamar da falta de emoções.
Algumas emoções controversas, devo admitir, como essa de sábado quando o Athletico ganhou do Maringá porque jogou melhor sob todos os aspectos – físico, técnico e tático. Mas apenas depois que Vitor Roque entrou em campo.
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Antes da presença da maior revelação atleticana dos últimos anos, a partida foi rigorosamente equilibrada. Dois times sem muita inspiração, indicando que a disputa terminaria empatada em zero a zero.
O treinador Paulo Turra repetiu o lamentável equívoco do seu mestre Felipão: assim como só pressionou o Flamengo nos minutos finais depois da entrada de Terans em Guayaquil, o Furacão só engoliu o Maringá e chegou a marcação de dois gols depois da entrada de Vitor Roque.
Na outra semifinal, o Cascavel saiu na frente do Operário, não porque tenha jogado melhor ou sobrado em campo. Simplesmente chegou ao gol da vitória na falha do goleiro Rafael Santos, do Fantasma, que aceitou o chute rasteiro em sua direção desferido por Gama do Cascavel.
No jogo de volta, em Ponta Grossa, o panorama pode mudar.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...