Opinião

Os grandes e diferentes desafios da dupla Atletiba

Paulo Turra e Antônio Zago.

Transitando em faixas separadas, são grandes e diferentes os desafios da dupla Atletiba. O Athletico tenta manter a posição na Série A, mas já está de olho no duelo com o Flamengo, pela Copa do Brasil, daqui pouco mais de 15 dias no Maracanã.

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Ao mesmo tempo, se vê as voltas com a instabilidade técnica da equipe, levando o torcedor a momentos de impaciência e o treinador Paulo Turra a todo tipo de cobranças. Parece cada vez mais difícil corrigir deficiências de posicionamento que sempre considerei comezinhas em futebol. Tais como a colocação dos zagueiros na grande área para evitar gols nas bolas cruzadas que derrubam o sistema defensivo atleticano.

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Basta recordar da experiência mais recente: o gol de empate do América-MG no final do jogo no Mineirão. Se fosse ocasional, teria sido recebido com naturalidade. Agrava-se o problema porque o Furacão tem sofrido esse tipo de gol em praticamente todas as partidas em que é derrotado ou apenas empata.

Outra questão que a dupla Felipão-Turra não consegue dar solução é a criação de jogadas mais elaboradas no ataque para aproveitar o potencial de Vitor Roque. Os gols marcados são obra da individualidade de alguns.

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Aumentando o grau de incerteza surgem notícias sobre a iminente saída de Vitor Roque, Bento e Terans.

A situação do Coritiba é grave no Brasileirão

O Coritiba já passou do período de inferno astral. Parece ter ultrapassado há muito tempo o portal do inferno e todos começam a sentir o calor descrito por Dante Aleghieri no sétimo círculo, à esquerda de quem entra.

Mas falando sério, é muito grave a situação do Coxa no Brasileirão. Chegou a metade do turno sem conseguir ganhar um mísero jogo e os jogadores não respondem as diversas tentativas do técnico Antônio Zago.

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O que mais se ouve falar é na abertura da janela que permite aos clubes registrar novos jogadores para o restante da temporada. Os atuais gestores do futebol do clube estão, com razão, muito preocupados, mas admitem que milagres são difíceis de acontecer.

Pela experiência, Antônio Zago sabe que necessitará de algumas semanas para entrosar os novos contratados com a base, tecnicamente sofrível, que foi deixada como legado da diretoria de futebol destituída.

Pelo menos todos devem ter consciência de que a grande marcha da reabilitação inicia-se com o primeiro passo. No caso, ganhar os três pontos que serão disputados com o Internacional, no Alto da Glória.

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