Carneiro Neto

Dupla Atletiba caprichou para decepcionar

Por
Carneiro Neto
26/11/2017 23:56 - Atualizado: 27/09/2023 19:36
Montagem com fotos de Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Montagem com fotos de Albari Rosa/ Gazeta do Povo

As torcidas de Atlético e Coritiba passaram a semana alimentando a esperança de triunfos na penúltima rodada para mudar o panorama.

Mas a dupla Atletiba caprichou para decepcionar inteiramente com atuações medíocres e derrotas incontestáveis.

No Alto da Glória o São Paulo começou melhor, pressionando e obrigando o goleiro Wilson a praticar defesas importantes. Aos poucos, contudo, mesmo em nome de uma técnica inferior, o Coxa conseguiu reagir e criou algumas situações de perigo.

Abriu a contagem ao ser beneficiado por um erro grave da arbitragem que enxergou pênalti contra o São Paulo no lance em que Thiago Real bateu na bola com a mão. Os paulistas reclamaram, mas o árbitro confirmou o seu equivoco grosseiro tanto quanto o auxiliar na linha de fundo. Wilson bateu com classe e fez o gol.

Na etapa complementar, bem distribuído em campo e contando com melhores jogadores no plano individual, o São Paulo virou o escore com dois gols de cabeça: Eder Militão e Galdezani contra.

No desespero, o time de Marcelo Oliveira tentou alcançar pelo menos o empate, mas acabou mesmo abatido diante da torcida perplexa e angustiada com a má campanha.

Agora o Coritiba terá de vencer a Chapecoense para livrar-se do rebaixamento na luta tenaz contra Vitória, Sport e Avaí.

 UM TIME SEM PERSONALIDADE

O Avaí entrou em campo preocupado com o fantasma do rebaixamento, porém jogou com garra e muita disposição. O Atlético, ao contrário, jogou de forma burocrática, como se não tivesse mais nenhum objetivo na competição, sem ambição e, sobretudo, sem personalidade para impor-se ao adversário tecnicamente inferior.

O Furacão não mostrou nada no primeiro tempo e mereceu sair perdendo por 1 a 0 com gol marcado pelo veterano Maicon.

Na etapa complementar a equipe tentou esboçar uma reação, contudo sem organização estratégica, sem capacidade individual de algum jogador iluminado, apenas uma correria inconsequente. Ainda assim teve uma penalidade máxima a seu favor. O desengonçado ala esquerdo Fabrício cobrou de maneira bisonha sobre a baliza.

Inconcebível a forma como o comando atleticano utiliza o meia atacante Felipe Gedoz, disparado o jogador mais talentoso do elenco, tanto com a bola em jogo quanto nas cobranças de falta e pênalti.

Outra vez ele foi desprezado pelo estranho treinador Fabiano Soares e só entrou em campo na parte final da melancólica exibição em Florianópolis.

DESPEDIDA APOTEÓTICA DO PARANÁ

Cerca de 40 mil pessoas compareceram ao Alto da Glória para comemorar o acesso do Paraná a Primeira Divisão do futebol brasileiro.

Foram longos dez anos na fila, com amargura, sofrimento e esperança interrompida até que se materializou a sonhada volta a principal vitrine do futebol nacional.

O goleiro Marcos, com uma carreira exemplar no Paraná e em clubes do exterior, jogou pela última vez e anunciou o encerramento da sua gloriosa carreira profissional. Trata-se de uma figura emblemática na história do clube, ídolo da torcida e que deve continuar emprestando a sua colaboração transmitindo experiência e conhecimento aos goleiros das categorias de base do Tricolor.

O sofrido empate com o Boa veio no final, através de um gol de Robson, que também teve um gol mal anulado pelo bandeirinha no primeiro tempo: ele estava na mesma linha da zaga adversária, portanto sem impedimento.

Mas foi apenas um detalhe na tarde festiva da despedida apoteótica do Paraná na série B.

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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...

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