Opinião

Nada como um Atletiba para agitar os torcedores

Por
Carneiro Neto
11/10/2022 11:28 - Atualizado: 04/10/2023 19:57
Atletiba.
Atletiba. | Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes

Enquanto o time do Athletico visivelmente se poupa nos compromissos do Campeonato Brasileiro, com as atenções concentradas na final da Libertadores no final deste mês, o time do Coritiba luta, desesperadamente, para ficar o quanto mais distante possível da zona de rebaixamento.

São duas realidades completamente diferentes. Vindo da Série B e mantendo inicialmente a base do elenco que recuperou o título estadual, o Coxa projetou desempenhar bom papel nesta temporada nacional. Não deu certo até agora.

Primeiro, porque fracassou mais uma vez na Copa do Brasil; depois, porque o técnico Gustavo Morínigo se desgastou tanto quanto a maioria dos jogadores na irregular campanha na Série A.

+ Confira os jogos da dupla Atletiba no Brasileirão

Diversas contratações foram feitas, sempre de acordo com o tamanho do cofre coxa-branca – a atual diretoria é responsável e criteriosa na gestão do clube com problemas econômicos – e Guto Ferreira foi contratado para tentar dar uma sacudida no elenco.

Até agora conseguiu cem por cento de aproveitamento como mandante e cem por cento de insucesso como visitante.

O Athletico, por mais que Felipão tente dar explicações e provocar elucubrações, não vem jogando bem. Antes, pelo contrário, desde que se classificou espetacularmente para decidir a Libertadores, eliminando o poderoso Palmeiras em pleno Allianz Parque, o Furacão está devendo uma boa atuação.

As cobranças feitas são compreensíveis, afinal, restam poucas oportunidades para o afinamento definitivo do grupo, antes do embarque para Guayaquil. Mas nada como um Atletiba para agitar os torcedores.

O maior clássico do futebol paranaense significa mesmo um campeonato à parte. E todos os envolvidos têm uma semana inteira de preparação para brindar o público com um espetáculo de gala na Arena da Baixada.

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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...

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