Para quem não sabe, a maioria dos termos adotados pela crônica do futebol foi tirada da crônica turfística.
No passado havia uma ou duas páginas de turfe em todos os grandes jornais e pelo menos um noticiário de 10 minutos diários nas emissoras de rádio.
Os páreos dos principais hipódromos – inclusive o Tarumã, em Curitiba e Uvaranas, em Ponta Grossa – eram transmitidos pelo rádio e os grandes prêmios recebiam grandes públicos.
Desconheço exatamente o que ocorreu, mas percebo que o turfe perdeu o brilho nas últimas décadas. Não sei como andam as apostas, pois nunca foi ligado a essa parte do negócio.
Entretanto, os termos consagrados no turfe enriqueceram o futebol e assim nos acostumamos com clássico, craque, forte na largada, largou atrás e chegou na frente, ganhou na reta final, correndo por fora, barbada, páreo duro, cabeça por cabeça e outros tantos.
+ Confira a tabela completa da Libertadores
Pois bem. Para a maioria dos torcedores o Flamengo é o favorito na final da Libertadores e o Athletico é o azarão.
Como a disputa só acontecerá daqui a seis semanas, recomenda-se acompanhar os preparativos.
Ambos enroscaram na última rodada do Campeonato Brasileiro, tanto que o Furacão saiu de campo vaiado pela torcida desgostosa com o empate diante do Cuiabá na Arena da Baixada, e o Flamengo desagradou ao perder o clássico com o Fluminense no Maracanã.
Sinal de que, olha o turfe novamente, eles não estão sobrando na turma.
+ Confira a tabela completa da Copa do Brasil
Dorival Júnior está promovendo rodízio de jogadores porque, antes de Guayaquil, terá a decisão do título da Copa do Brasil com o Corinthians.
Felipão tem feito comentários estranhos: ora valorizando o elenco atleticano, ora tentando convencer o torcedor de que o grupo não é tudo isso e que será preciso muita dedicação para chegar ao sonhado e inédito título de campeão continental.
A meu ver, o que tem faltado ao Furacão é padrão de jogo. A defesa sofre muitos gols fáceis de serem evitados e o ataque perde muitos gols fáceis de serem marcados.
Cabe ao treinador corrigir posicionamentos, redefinir estratégias e criar um clima de confiança coletiva que permita ao Athletico chegar com melhores expectativas no Equador.