Athletico, tímido, só empatou com o Fluminense e segue no drama
O inicio da partida foi eletrizante para o público que, mais uma vez, lotou a Ligga Arena, pois Nikão cruzou e o zagueiro Belezi abriu o placar para o Athletico. Mas parou por aí, pois na sequência o Fluminense teve mais posse de bola e a movimentação ficou por conta do esforço físico coletivo em nome de uma técnica inferior de duas equipes que apenas lutam contra o vexame do rebaixamento.
+ Mycael brilha, mas Athletico cede empate para o Fluminense e aumenta tensão contra o rebaixamento
Em lance discutível, com a interferência do polêmico VAR, o árbitro Rafael Klaus confirmou a marcação de pênalti do ala Leo Godoy. Arias foi para a cobrança, e o goleiro Mycael realizou uma defesa espetacular.
Esperava-se que o Furacão reagisse e passasse a procurar o gol com mais intensidade, porém sem marcar a saída de bola do adversário com eficiência e tendo Christian e Pablo com atuações apagadas, o jogo continuou sem grandes emoções.
Mas as entradas dos veteranos Ganso e Cano proporcionaram ao Fluminense outro panorama estratégico que resultou na marcação do gol de empate em lance virtuoso de Arias com uma finalização no ângulo, indefensável para o goleiro Mycael.
Inexplicavelmente, o técnico Lucho Gonzalez só colocou o meia João Cruz na metade do segundo tempo, mas foi o suficiente para o time se recompor no meio de campo, passando a pressionar nos minutos finais, em busca do gol da vitória. Canobbio também entrou, só que como meia e não na sua característica função de ponteiro, o que também surpreendeu.
Cuello, que também não fez uma boa apresentação, teve as melhores oportunidades para marcar o gol, sendo que na última o goleiro Fábio operou grande intervenção. Para completar, Ganso provocou a sua expulsão quase no encerramento da partida.
Assim, o Athletico, tímido, só empatou com o Fluminense e segue no drama, adiando para a próxima rodada — jogo com o Bragantino, em casa — a concretização da sua fuga do rebaixamento.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...