Opinião

Tentando entender o momento do vitorioso Athletico

Vitor Roque.

O torcedor atleticano tem feito grandes comemorações nos últimos cinco anos e está preparando a maior de todas as festas se o Furacão voltar de Guayaquil como campeão da Libertadores.

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Tudo começou com a ameaça de rebaixamento sob a direção de Fernando Diniz. Tiago Nunes teve a sua maior chance profissional e consagrou-se no comando do time nas conquistas dos títulos da Copa Sul-Americana, em 2018, e da Copa do Brasil, em 2019.

Para ser campeão da Sula, o Athletico teve de jogar muita bola e contar com a sorte na partida final com o Junior Barranquilla. A decisão foi nos pênaltis, como todos recordam.

No ano seguinte, a campanha do título na Copa do Brasil foi impecável, com grandes atuações, culminando com o triunfo sobre o Internacional por 2 a 1. O jogo no Beira-Rio foi tática e tecnicamente o ponto alto da equipe atleticana nesses cinco anos de glória.

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Em 2020, restou apenas o tricampeonato paranaense com uma vitória sobre o Coritiba, no Alto da Glória. Mas, o bi da Sula em 2021, em Montevidéu, foi espetacular com o gol de Nikão no jogo final com o Red Bull Bragantino. Alberto Valentim foi um vencedor discreto, mas importante.

E encerrou o ano decidindo e perdendo a Copa do Brasil para o Atlético-MG. Agora estamos tentando entender o momento do vitorioso Athletico. Sim, entender. Mas, também, pode ser aplicada a palavra compreender o que Felipão está procurando extrair desse grupo de jogadores.

Sugiro esquecer a lamentável retranca adotada na partida em que o Flamengo classificou-se na Copa do Brasil em plena Arena da Baixada. Esquecer em homenagem a correção de rumos nos dois confrontos irretocáveis nas semifinais da Copa Libertadores.

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Mas procurando entender o momento, devemos apostar em qual Athletico para o jogo de hoje com o Santos: aquele que eliminou o poderoso Palmeiras ou o que enroscou nos frágeis Avaí e Cuiabá?

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