Athletico recupera-se e o Coritiba parece irrecuperável
Depois de ter eliminado o Botafogo, dentro do estádio Nilton Santos, no Engenhão, pela Copa do Brasil, o Athletico castigou de novo o time carioca, agora pelo Brasileirão, na Arena da Baixada.
As penalidades máximas cobradas com perfeição e as defesas do goleiro Bento valeram a classificação, confirmando que o Furacão tornou-se especialista em torneios mata-mata.
Mas o Athletico recuperou-se no Brasileirão ao apresentar bom futebol, bem organizado e, mesmo sem alguns titulares, ter sido superior ao Botafogo.
O golaço de Alex Santana, em tirambaço a longa distancia, foi simplesmente espetacular.
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Preocupante o fato de o atabalhoado zagueiro Zé Ivaldo quase ter estragado a noite vitoriosa com a desnecessária penalidade máxima cometida sobre o atacante Janderson no final da partida.
Sorte que o árbitro tenha interpretado de forma equivocada e o VAR, olha só o VAR brasileiro, ter passado batido em um lance claro e indiscutível.
Para os atleticanos valeu a reabilitação após derrotas estranhas para Bragantino e o time reserva do Grêmio, quebrando longa invencibilidade na Arena da Baixada.
Agora será a Copa Libertadores da América, frente ao Libertad, para confirmar a tendência de especialista em competições de grupos e mata-mata nas fases decisivas.
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Há mais de cem dias sem ganhar uma única e mísera partida o atual time do Coritiba parece irrecuperável. Os veteranos não contribuem para melhorar o rendimento e os jovens não ajudam pela falta de talento.
Menos mal que o goleador Alef Manga tenha retornado e já deixado a sua marca. O treinador Antônio Carlos Zago deve estar atordoado com tantas observações, análises, experiências, mexidas e testes sem que os resultados apareçam.
Não foi diferente na derrota para o Palmeiras, superior em todos os sentidos. A esperança da torcida coxa-branca é de que o fator campo volte a fazer a diferença.
Ou, por outra, que a equipe consiga melhorar o rendimento nas partidas frente aos irregulares Santos e Internacional, programadas para o Alto da Glória.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...