Athletico reabilitado na Sul-Americana e com novos desafios pela frente
O instável time do Athletico é produto do mau planejamento realizado pela diretoria para a temporada do seu centenário. Chega a surpreender que, pela larga experiencia adquirida através dos anos, o presidente Mario Celso Petraglia tenha cometido tantos equívocos na escolha da comissão técnica e na formação do elenco.
No caso da comissão técnica precisamos colocar no plural, pois já observamos a terceira em apenas sete meses: a do colombiano Juan Carlos Osorio, a do brasileiro Cuca e, agora, do uruguaio Martín Varini. Aumentando o grau de preocupação na arquibancada, até o CEO Alexandre Leitão, um dos mais conceituados do mercado, também “rodou a baiana” com pouco tempo de permanência no clube, mesmo tendo apresentado resultados profissionais positivos.
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Sinal de que muita coisa mudou nos métodos de atuação no CT do Caju. Aliás, muitos torcedores também reclamam da ausência de grandes revelações na base. Tirando os goleiros excepcionais, nada de alas, zagueiros, armadores ou atacantes que possam enriquecer o grupo de jogadores atleticanos.
Mas aí está o Athletico reabilitado na Sul-Americana e com novos desafios pela frente, tanto no Brasileirão, onde tem sido extremamente inseguro e irregular, como na Copa do Brasil, onde teve de reverter a desconcertante vantagem adquirida pelo Ypiranga de Erechim.
No triunfo sobre o limitado Cerro Porteño, o Furacão foi soberano, com amplo domínio e contando com a melhor atuação de Cuello desde que foi contratado. Além do cruzamento para que Mastriani abrisse a contagem, com um carrinho estiloso, ele também marcou o seu gol. Pena que o jovem Zapelli tenha destoado mais uma vez. Desta feita com uma expulsão infantil.
Agora, a equipe volta as atenções para o Brasileirão visitando o perigoso Cuiabá, depois cruzando armas com o competitivo Bragantino pela Copa do Brasil e, mais adiante, com o Belgrano pela Copa Sul-Americana. Desafios não faltam para Varini e seus comandados.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...