Time quebrou o pacto, mas tem muito jogo do Athletico pela frente
Depois do festival de incompetência na escolha dos profissionais para a composição da comissão técnica e do elenco de jogadores para o ano do centenário, agora a torcida ficou ainda mais frustrada com nova derrota do Athletico dentro da Ligga Arena.
A queda diante do limitado Vitória provocou profundo sentimento de decepção nas mais de 40 mil pessoas que compareceram ao estádio, agravado porque o time quebrou o pacto, mas tem muito jogo do Athletico pela frente.
A mensagem que restou é de que não adianta lamentar a incapacidade do presidente Mario Celso Petraglia e seus auxiliares no investimento para a formação da equipe para esta temporada, o mau relacionamento com profissionais respeitáveis demitidos por discordarem dos métodos discutíveis de gestão no futebol e a derrocada dentro de campo, exatamente no ano mais emblemático da longa história do clube.
+ Confira a tabela completa do Athletico no Brasileirão
Qualquer dirigente razoavelmente experiente em futebol, antes de negociar o categorizado goleiro Bento para o exterior, contrataria um substituto experiente para não sobrecarregar os jovens Leo Linck e Michael; investir milhões no ala Léo Godoy e jogar improvisando com Erick ou Cuello; miolo de zaga irregular tomando gols infantis e muitos deles nos acréscimos no final dos jogos; meio de campo sem criatividade e ataque inoperante.
O principiante treinador Lucho González acertou novamente na escalação, errando apenas ao substituir Julimar por Emersonn em vez do já desgastado Pablo. Mas ele não tem culpa se o zagueiro Kaique Rocha é daqueles que furam a bola em lances capitais. A pressão para o empate foi animadora, mas o goleiro adversário saiu-se bem.
Com o pacto de vitória quebrado, dentro da Ligga Arena, resta ao fiel torcedor atleticano aguardar os próximos jogos, pois os rivais que se encontram na mesma situação desesperadora na luta contra o rebaixamento jogam parecido ao combalido Furacão.
A diferença para evitar a queda será o comprometimento e a vontade de superação dos jogadores tecnicamente medianos que atuam no atual futebol brasileiro.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...