Athletico projetado por Petraglia faz papelão; Coxa decepciona de novo
Depois de jogar bem e ganhar do Bragantino, pela Copa do Brasil, o comando do futebol do Athletico resolveu não levar a sério o compromisso com o Grêmio, pela Série A do Brasileirão, e poupou diversos profissionais acreditando que o clube possui um grande elenco.
Ledo engano. Mais do que um engano, um vexame, pois o time se arrastou em campo, mesmo com posse de bola, diante do também time reserva do Grêmio, porém sem talento e capacidade para ameaçar a meta adversária.
Vaias para todo lado, especialmente para o goleiro Léo Linck, que falhou feio, e o veterano Nikão, que não se encontrava muito a fim de jogar.
Projeto de futebol mal planejado pela diretoria comandada por Mario Celso Petraglia dá nisso, ainda mais quando os CEOs, consultores e treinadores modernos insistem em “rodar o elenco”. Mais um papelão dentro da Arena da Baixada.
Coritiba segue cartilha para não subir à elite
Pela Série B, o Coritiba continua demonstrando ineficiência e falta de personalidade como time visitante. Na estreia do técnico Jorginho, o Coxa foi derrotado pelo Botafogo, em Ribeirão Preto, em jogo no qual foi superior no primeiro tempo, mas não conseguiu se impor e muito menos marcar um gol.
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Na etapa complementar a equipe baixou de rotação e o Botafogo assinalou dois gols que lhe deram a vitória. Jamerson cometeu uma penalidade máxima por desatenção e os donos da casa abriram a contagem.
Antes, Éberth foi puxado na grande área e a arbitragem marcou pênalti, porém por causa do bico do pé do atacante coxa-branca o VAR caracterizou impedimento no lance.
Aliás, o futebol está ficando muito chato por conta das novas regras e interpretações do impedimento, além do absurdo, por exemplo, que foram os 19 minutos de acréscimo no jogo da seleção brasileira feminina com a França, pelos Jogos Olímpicos de Paris.
Um absurdo inaceitável, pois deu toda a impressão de que a árbitra da partida estava a fim de ver as francesas chegarem ao empate. Menos mal que as brasileiras seguraram a barra e confirmaram o merecido triunfo.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...