Athletico marca passo e Coritiba aposta tudo em Slimani
Iniciando o segundo turno do Brasileirão, a dupla Atletiba mantém as mesmas características. O Athletico marca passo e o Coritiba aposta tudo em Slimani. Aposta o Coxa na contratação do veterano avante argelino para tentar escapar de um novo rebaixamento.
Esta tem sido, lamentavelmente, a sina do grande clube nos últimos anos: sobe e desce. Tudo porque foi pessimamente administrado no seu departamento de futebol por dirigentes amadores e incompetentes na gestão dos profissionais que compõem a comissão técnica e o elenco de jogadores.
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Agora, com a possibilidade da SAF, a torcida esperava uma rápida transformação, mas a equivocada escolha de Antônio Zago como treinador, e algumas contratações que não se confirmaram positivas, os novos gestores lutam, bravamente, para tentar evitar o pior logo na largada do projeto.
Thiago Kosloski conseguiu reorganizar o grupo e obteve bons resultados, mas, na sequência das partidas, antigos problemas reapareceram em todos os setores e as derrotas tornaram-se inevitáveis. Na última, diante do Flamengo, com gol sofrido nos acréscimos, lamentou-se a quantidade de chances desperdiçadas para a feitura de gols durante o segundo tempo.
A luta continua, afinal, o novo contratado Slimani só fará a sua estréia daqui a algumas semanas.
O Athletico tentou de tudo nas duas últimas temporadas para voltar a ganhar um título importante. Não deu certo. Nem com Felipão, nem com Paulo Turra, e muito menos com Wesley Carvalho.
Tudo porque, com o afastamento do presidente Mario Celso Petraglia para tratamento da saúde, o futebol do clube ficou nas mãos dos executivos que, pelos mais diversos motivos, não conseguiram mentalizar os jogadores do caráter competitivo indispensável para grandes objetivos. Além dos erros cometidos por Felipão na decisão da Libertadores e pela dificuldade de Paulo Turra desvincular-se do mestre para um voo solo bem sucedido.
Wesley Carvalho tentou recuperar a confiança do elenco, mas esbarrou nas limitações técnicas da maioria e na ausência de um plano de jogo definido. As eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores deixaram claro alguns problemas pontuais característicos da equipe.
O sistema defensivo desarrumado tomando gol de chuveirinho, uma meia cancha falha na marcação e dependente do veterano craque Fernandinho e um ataque com outro craque, Vitor Roque, transformado em autêntico Robson Crusoé de chuteiras, entre os irregulares Canobbio e Cuello.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...