Athletico luta contra o tempo para tentar salvar o ano em julho
Com a sequência de erros cometidos pela diretoria, o Athletico luta contra o tempo para tentar salvar o ano em julho. Na realidade, o mau planejamento no departamento de futebol atleticano vem desde a saída de Felipão que, bem ou mal, levou o time à decisão do título na Copa Libertadores da América.
No ano passado, com treinadores que encontraram dificuldades para se impor diante das panelas existentes no CT do Caju, o Furacão fracassou nos três principais campeonatos que disputou: foi eliminado pelo Flamengo, na Copa do Brasil, e pelo Bolivar na Copa Libertadores da América, dentro da Ligga Arena, e cumpriu campanha apenas regular no Brasileirão.
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Para o ano do centenário, a torcida contava com melhor desempenho dos responsáveis pelo futebol do clube, mas o que se observa é mais do mesmo: problemas com treinadores, contratações equivocadas de jogadores e performance abaixo da expectativa.
Fracassou no primeiro jogo com o Ypiranga, em Erechim, pela Copa do Brasil; fez dois papelões, em casa, pela Copa Sul-Americana e patina na Série A, perdendo pontos incríveis nos acréscimos, desperdiçando chance de ouro para destacar-se na liderança do Brasileirão.
Athletico tem jogos decisivos pela frente
Com técnico interino e um time repleto de problemas em todos os setores, pelo mau planejamento na composição do elenco, o Athletico decidirá a sua sorte nas próximas semanas. Diante da irregularidade da maioria dos jogadores e, sobretudo, das oportunidades de gol desperdiçadas e falhas grosseiras cometidas pelos zagueiros, torna-se muito difícil avaliar as suas possibilidades nos próximos jogos. Todos com caráter decisivo.
Teoricamente poderíamos considerar o Athletico favorito no confronto com o Ypiranga, na Ligga Arena, mas diante das atuais circunstancias técnicas e emocionais da equipe tudo pode acontecer. O mesmo se aplica as duas partidas com o Cerro Porteño, pela Copa Sul-Americana.
No Brasileirão, como ainda estamos no primeiro turno, ainda há tempo de recuperar o desempenho desde que se contrate um técnico competente que consiga sensibilizar a diretoria para a contratação de reforços pontuais.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...