Mesmo invicto, o time do Athletico pode melhorar muito
Pode parecer uma contradição em termos, porém, mesmo invicto, o time do Athletico pode melhorar muito.
Sendo o único dos vinte integrantes da Série A do Brasileirão ainda invicto na temporada, o Furacão padece de antigos problemas na defesa e de um flagrante dilema do treinador Paulo Turra no ataque.
No que concerne à zaga, o drama é antigo e nem mesmo depois daqueles cinco gols sofridos na Copa Libertadores da América passada, na Bolívia, as coisas tomaram jeito.
Sábado, em Cascavel, novamente o posicionamento dos zagueiros foi primário na cobrança do escanteio que originou o gol adversário. Todos mal colocados na grande área sem que nenhum beque tivesse a iniciativa de evitar que a bola chegasse, mansamente, até a cabeça do atacante Lucas Batatinha.
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Convenhamos que para um time invicto, com elenco renomado e com invejável calendário nacional e internacional, é inaceitável erros tão bisonhos sem que a dupla Felipão-Turra consiga dar uma resposta satisfatória.
Quanto a indefinição do ataque é unanimidade por parte da torcida que anda impaciente com a insistente escalação do dispersivo Canobbio e Vitor Roque no banco de reservas.
Pablo possui características que podem ser adaptadas em uma escalação ao lado de Vitor Roque. Não se esqueçam que o Furacão utilizou dois avantes em
diversas outras oportunidades.
Por exemplo: Oséas e Paulo Rink no acesso de 1995 ou Alex Mineiro e Kleber na conquista do título de campeão brasileiro em 2001, quando cada um marcou 17 gols. Bem, hoje tem mais, com a estreia do atual vice-campeão continental em Lima, no Peru.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...