Pela forma como Felipão escalou o time para o clássico Atletiba, a conclusão é bem simples: o Athletico ainda está indefinido para a grande decisão da Copa Libertadores da América.
Se Dorival Júnior soube tirar proveito da lesão sofrida pelo craque Bruno Henrique para definir o quarteto mágico com Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Pedro, mantendo os demais jogadores como assessórios da equipe titular, Felipão tem sido evasivo e, de certa forma, misterioso em suas declarações.
Para começar, ele faz questão de se colocar em um ponto acima do simples cargo de treinador. Ele deixa claro que provavelmente encerrará a carreira no final da temporada ou simplesmente procurará novos desafios. O tempo dirá.
Não gosta de dar explicações, tanto que se recusou a entrar em detalhes nas considerações sobre o pouco aproveitamento do veterano meia armador Marlos. Mas se Dorival Junior definiu quem são os titulares e os reservas eventuais do Flamengo, no Furacão impera a dúvida.
E isso é ruim, pois os jogadores ficam inseguros. Mas é a forma que Felipão escolheu para trabalhar o elenco. Ele foi infeliz na escalação do time com o esforçado Erick em vez do talentoso Alex Santana que, em vez de ganhar entrosamento com Terans, acabou sendo o seu substituto.
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Mais uma vez, o atual grupo do Athletico foi salvo por um gol achado nos minutos finais da partida. Como é que o meio de campo vai ganhar conjunto? Afinal, ninguém imagina o setor de inteligência sem Hugo Moura, Fernandinho, Alex Santana e Terans dia 29, em Guayaquil.
E Vitor Roque que foi escolhido, ao lado de Terans, entre os cinco destaques da Copa Libertadores da América deste ano, continuará reserva de Pablo? Dúvidas para a caixa postal ou para o WhatsApp de Felipão. Vai que ele ainda tenha caixa postal.