Temporada do Athletico é reflexo da incapacidade de seus dirigentes profissionais
Após a inexplicável e inaceitável derrota para o Vitória, com a Ligga Arena registrando o maior público da sua história, nenhum torcedor razoavelmente bem informado esperava que o Athletico conseguisse vencer o São Paulo como visitante.
Mas durante a partida no Morumbi até que muitos se animaram com essa remota possibilidade diante da superação do jogadores escalados por Lucho González e, sobretudo, pelo desempenho abaixo da expectativa do São Paulo.
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Sem a instável dupla de zaga Kaique Rocha e Thiago Heleno, o treinador escalou dois suplentes de raça: Lucas Belezi e Gamarra, devendo registrar-se que ambos atuaram praticamente dentro do mesmo nível técnico dos titulares, nem mais, nem menos.
Com o meio de campo bem povoado e apenas com uma finalização perigosa do jovem
armador João Cruz, o Athletico segurou o empate sem gols no primeiro tempo.
Ssfreu o primeiro gol no começo da tapa complementar e conseguiu empatar após escanteio cobrado por Zapelli. Quem marcou foi o jovem Julimar, surpreendentemente o principal atacante do elenco depois das fracassadas contratações promovidas pela diretoria do clube.
Mas o Tricolor acabou vencendo a partida no final, graças ao recurso utilizado pelo treinador Zubeldia de também colocar jogadores reservas para tentar melhorar o rendimento. O atacante André Silva, que substituiu Calleri, foi o autor do gol do apertado triunfo.
O Athletico segue a dolorosa rotina de derrotas no ano do centenário simplesmente porque os seus dirigentes, todos profissionais, demonstraram incapacidade na formação das diversas comissões técnicas que circularam pelo clube nesta temporada.
Também na escolha dos chamados reforços e, sobretudo, na prepotência de ignorar os alertas e pedidos para que se tentasse corrigir a sofrível trajetória com a contratação de melhores jogadores na última janela.
Com esse pobre panorama tornou-se praticamente impossível promover qualquer tipo de prognóstico para o futuro do Furacão na Série A do Campeonato Brasileiro.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...