Depois de um início titubeante e de sofrer um gol – para variar feito de cabeça em bola cruzada, marca indelével da fragilidade defensiva do atual time – o Athletico resolveu jogar e encurralou o Galo mineiro.
Verificou-se predomínio quase absoluto, com uma ou outra escapada do adversário apenas testando a capacidade técnica de mais uma grande revelação no arco atleticano: Léo Linck.
Com soberba atuação de Fernandinho, que lamentavelmente perdeu a cabeça e provocou sua expulsão de campo, o meio de campo estava capenga com o veterano Vidal – contratação até agora inexplicável – e melhorou com a entrada do promissor Zapelli.
E foi do jovem argentino o passe para o gol de empate assinalado pelo craque Vitor Roque que, enfim, superou a perícia do goleiro Everson em jornada inspiradíssima.
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Aliás, o Athletico ensaiou uma goleada, mas ficou no empate, única e exclusivamente pela soberba atuação de Everson. Felipão e sua troupe penhoradamente agradeceram.
Invicto há algumas partidas, mas sem conseguir vencer dentro da Ligga Arena, chamam atenção os contrastes do time nesta temporada: mantém-se frágil e confuso na defesa; circula bem a bola na meia-cancha, mas nota-se que falta um meia de ligação com a qualidade técnica de Terans – quando ele chegou e estava com vontade de jogar –, Zapelli já deveria ter sido escalado com o titular não fosse a insegurança de Wesley Carvalho, que parece atender alguém ao optar pelo lento Vidal -; o ataque só conta com o excepcional Vitor Roque e, mesmo assim, no conjunto o Furacão consegue alternar bons e maus momentos.
Tudo somado, ainda falta muita coisa para empolgar a torcida e provar que pode chegar à conquista de algum título importante no próximo ano.