Athletico conseguiu empate dramático e Coritiba sofreu goleada do Botafogo
A rodada da dupla Atletiba esteve longe de agradar os seus torcedores. Sábado, na Baixada, Wesley Carvalho repetiu o equívoco dos técnicos anteriores e resolveu poupar titulares na partida com o Cruzeiro.
Apesar de o jogo na Bolívia, pela Copa Libertadores da América, ter sido programado para 72 horas depois do compromisso pelo Brasileirão. Vá entender os critérios adotados pela comissão técnica de um clube que investe milhões, mas não ganha títulos importantes há algum tempo.
O técnico interino Wesley Carvalho pagou o mico e teve de recorrer aos melhores do elenco para evitar novo vexame diante da contrariada torcida atleticana. Virar freguês de caderno do Flamengo esgotou a paciência até do mais primário e desinformado torcedor.
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Com visão estratégica mais apurada, o treinador Pepa, do Cruzeiro, promoveu marcação alta e conseguiu tirar proveito da desengonçada zaga do Furacão. Thiago Heleno segue claudicante e Matheus Felipe revela-se tecnicamente limitado. Para aumentar o desespero, o ala Lucas Esquivel cometeu falha de principiante no lance que originou o segundo gol mineiro.
Com Hugo Moura oscilante e Arturo Vidal cada vez mais perdido, se confirmando como uma infeliz contratação do centro de inteligência do CT do Caju, o meio de campo afundou. No intervalo, entraram os titulares Fernandinho e Erick e tudo melhorou, inclusive, com a garantia do empate dramático para evitar um desastre completo.
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Domingo, no Engenhão, o Coritiba encarou o Botafogo, líder disparado do Brasileirão e com tudo pronto tornar-se campeão honorário do turno. Até que o time de Thiago Kosloski comportou-se bem no primeiro tempo. Igualou as ações com o adversário favorito, criou chances de gol e foi prejudicado pela arbitragem na anulação do seu segundo gol.
Não houve falta no lance – quanto dinheiro perdido na implantação do VAR incompetente da CBF – do gol da virada do Coxa. Na etapa complementar, o Botafogo tomou conta do pedaço, deitou e rolou aplicando uma goleada inclemente.
O Coritiba perdeu a invencibilidade com o treinador interino, mas ele conseguiu recuperar o moral e a auto estima dos jogadores.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
