Opinião

Athletico deveria aproveitar as lições da derrota na Libertadores

Final da Libertadores entre Athletico e Flamengo

Final da Libertadores entre Athletico e Flamengo

Como, tecnicamente, a decisão da Libertadores entre Flamengo e Athletico deixou a desejar, sugiro algumas reflexões para o futuro do representante paranaense nas grandes competições em que tem se envolvido.

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Foram cinco anos de intensa frequência nas finais da Sul-Americana, Copa do Brasil e Libertadores.

Para muitos, o Furacão não soube ou não conseguiu aproveitar o baixo rendimento do festejado time do Flamengo, em Guayaquil. Se tivesse, efetivamente, encaixado o ataque, poderia emplacar a conquista do título continental pela primeira vez no sábado.

Taticamente a equipe foi bem montada por Felipão, com marcação alta e ocupação dos espaços que serviram para controlar o ímpeto do famoso quadrado mágico do time carioca. Everton Ribeiro, Arrascaeta, Pedro e Gabigol cumpriram atuações discretas que, mesmo assim, não impediram o triunfo do Flamengo.

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O Athletico deveria aproveitar as lições da derrota.

Começando pelas discutíveis escalações de Vitor Bueno e Vitinho em vez de Terans e Pablo desde o início. Assim como a inexplicável substituição do jovem e bem condicionado Vitor Roque.

Acontece que no plano técnico o grupo de jogadores não é tudo isso que alguns dentro do clube imaginam.

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Se fossem efetivamente bons teriam aproveitado o baixo rendimento do Flamengo, especialmente no segundo tempo, quando baixou a rotação por visível cansaço físico da maioria. A maratona do time de Dorival Júnior nesta temporada esgotou alguns craques.

O Furacão poderia ter chegado ao empate se os atacantes se mostrassem mais qualificados. Canobbio, por exemplo, não conseguiu dominar nenhuma bola das tantas que recebeu em contra-ataques.

Se pretende continuar brilhando e frequentando a elite do futebol sul-americano, o Athletico precisa elevar o nível técnico nas imprescindíveis contratações de reforços.

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