Athletico, desatento, cede empate. Coritiba, atento, também empata
Com a Ligga Arena quase lotada, Athletico e Flamengo realizaram uma partida nervosa durante a qual verificou-se rigoroso equilíbrio mesmo com a equipe carioca bastante descaracterizada pelos desfalques.
Tudo isso porque o time de Cuca não conseguiu render, tática e tecnicamente, repetindo o mesmo comportamento que o tem impedido de voltar a se impor como mandante em seu estádio.
Os jogadores do Athletico, por mais que sejam bem intencionados e dispostos a dar uma
resposta às críticas que têm recebido, simplesmente não demonstram capacidade técnica suficiente para superar os obstáculos e colocar os adversários sob seu domínio, como acontecia no passado nos jogos dentro de casa.
Mesmo desfalcado o Flamengo igualou as ações e o jogo se encaminhava para o empate sem gols até que se verificou verdadeiro turbilhão nos acréscimos na etapa complementar.
Aos 46 minutos, uma penalidade máxima a favor do Furacão fez com que Fernandinho abrisse a contagem – levando o torcedor atleticano ao delírio.
Só que o árbitro gaúcho Anderson Daronco alongou a contagem do tempo e, aos 53 minutos, em total desatenção da defesa o meia Evertton Araujo empatou. Pronto. A ira tomou conta de todos, o treinador Cuca insurgiu-se contra a arbitragem e acabou expulso.
Resumo da ópera: depois que fez o gol, o time do Athletico não demonstrou categoria para garantir o triunfo na pressão do Flamengo. Na primeira, Léo Linck salvou; na segunda saiu o gol, em evidente demonstração de um comportamento defensivo frouxo dos donos da casa.
Coritiba empata na estreia de novo técnico
Melhor postado do que nas partidas anteriores como visitante, o Coritiba abriu a contagem logo aos 2 minutos com um golaço de Matheus Frizzo e continuou superior ao Goiás no primeiro tempo.
Sinal de que o estreante treinador Fábio Matias injetou novo ânimo no grupo, mas ainda assim teve que aceitar o empate no desvio da zaga que tirou completamente o goleiro Pedro Morisco da jogada.
No segundo tempo, os dois times se equilibraram, mas o Coxa poderia ter vencido se Matheus Bianqui não perdesse o gol quando o goleiro estava fora da meta.
Em seguida, equivocadamente, o árbitro assinalou pênalti de Geovane, mas foi salvo pelo VAR e o empate se consolidou sem maiores emoções ou reclamações.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...