Athletico e Coritiba mostram a cara da Série B em clássico violento e medíocre
Que a dupla Atletiba anda por baixo todos sabemos. Mas logo no primeiro clássico da temporada não precisavam exibir de forma tão chocante a cara de Série B. Assistimos o empate sem gols em um clássico violento e tecnicamente medíocre.
No primeiro tempo, com o gramado seco e em ótimas condições, Coritiba e Athletico proporcionaram um festival de passes errados com padrão técnico sofrível de todos os
jogadores em campo.
Fazia tempo que não víamos quantidade tão significativamente de jogadores de baixa qualidade técnica tentando se impor na agressividade e na violência, talvez pretendendo de dar uma satisfação ao público torcedor na arquibancada.
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Até que aos 27 minutos, em lance normal, o zagueiro Léo Pelé dividiu a jogada com o atacante Lucas Ronier, com o atleticano de costas. O árbitro, completamente equivocado, o expulsou de campo.
Se o jogo já era fraco, ficou pior com o Athletico recuando excessivamente e o Coritiba não demonstrando nenhuma criatividade ou capacidade técnica para tirar vantagem de estar com um homem a mais.
Observando a péssima atuação do armador Zapelli, substituído no intervalo, fiquei
definitivamente convencido de que só por meio da Inteligência Artificial (IA) o craque Messi poderia indicá-lo como seu substituto na seleção argentina.
Com duas equipes fracas e uma arbitragem confusa só faltava mesmo cair um temporal para tornar o estado do gramado impraticável.
Praticamente não se viu nada de aproveitável no segundo tempo, a não ser chutões, empurrões, cartões e, sobretudo, a imprudência do goleiro Mycael, que se machucou numa jogada afoita aos pés de Lucas Ronier e andou saindo mal da meta em três ou quatro oportunidades que quase resultaram no gol coxa-branca.
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Se o Furacão ainda pretende formar um time mais competitivo para o restante do ano acredito que deva pensar na contratação de um goleiro mais experiente.
Para completar a decepção nesse Atletiba horroroso, todos os jogadores e os dois treinadores se envolveram em briga generalizada após o encerramento da partida. Que vexame!
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
