Athletico e Corinthians foram as grandes decepções da temporada
Entramos no penúltimo mês do ano e, antes que os cantos natalinos tomem conta do ambiente, o calendário do futebol indica os finalistas das competições mais importantes.
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Flamengo e Atlético-MG iniciam a decisão da Copa do Brasil, enfrentando-se na primeira partida no Maracanã, sem nenhum favorito visível. Filipe Luís tenta juntar os cacos deixados por Tite de um time que sente fortemente a ausência do lesionado goleador Pedro. Com excesso de gastos e poucos resultados dentro de campo, a diretoria do Flamengo tem sido criticada pelos mais diversos ângulos de avaliação. Já o Galo tem merecido elogios pela superação e sucesso técnico representados pela chegada em duas finais de prestígio: a Libertadores e a Copa do Brasil.
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O Botafogo está na decisão do mais importante torneio continental e lidera a Série A do Brasileirão com chances reais de tornar realidade o acalentado sonho do título de campeão. Mas o Palmeiras está na cola e, pelo andar da carruagem, a disputa do título ficará mesmo entre os dois, repetindo o enredo do campeonato passado. Mas o Botafogo também deseja o título da Libertadores no confronto com o Atlético-MG, em Buenos Aires.
O Cruzeiro fez a sua parte e poderíamos também ter uma final brasileira na Copa Sul-Americana, mas o Corinthians fracassou no duelo com o Racing e foi eliminado, provocando a ira dos seus torcedores e, sobretudo, dos críticos das últimas turbulentas e contestadas gestões do clube paulista.
Fica a certeza de que Athletico e Corinthians foram as grandes decepções da temporada.
O Corinthians pelo alto investimento financeiro realizado, pela tumultuada vida política que leva e principalmente diante da irregularidade técnica da equipe que simplesmente não consegue manter boa média de atuações.
O Athletico pelo elevado investimento feito, dentro da sua estatura econômica no contexto futebolístico, e principalmente pelas promessas de que o time faria sucesso no ano do Centenário. Muito pelo contrário, apenas além do modesto bicampeonato estadual, o Furacão afundou nas demais competições e sente-se ameaçada pela humilhação representada pelo rebaixamento na série A do Brasileirão.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...