Normalmente, os times que lutam por destaque, por premiações ou, sobretudo, por títulos, aproximam-se da chamada “hora da verdade” nas fases decisivas das competições, portanto, no fim do ano. Para o Athletico, que como todos sabem é o atual vice-campeão da Libertadores, a hora da verdade chega antes da hora.
Ou por outra, ele terá um grande desafio pela Copa do Brasil, nesta quarta feira (31), enfrentando o embalado Botafogo, no Rio de Janeiro. Como ganhou de virada na Arena da Baixada, o Furacão joga pelo empate. Da mesma forma que possui certa tranquilidade para encaminhar a sua classificação na Libertadores, pelo fato de decidir em duas partidas dentro de casa, frente a Libertad e Alianza Lima.
Como tem mantido a tradição de não se sair bem no Brasileirão, as esperanças da torcida se concentram nos torneios estilo mata-mata. Se a equipe atleticana estivesse em um momento tático, técnico e emocional normal, deixaria a torcida confiante.
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Entretanto, o momento é de muita incerteza com a ausência do grande guia Mario Celso Petraglia, em recuperação de cirurgia, agravado pelas últimas infelizes declarações do diretor Felipão e a insegurança do treinador Paulo Turra após três derrotas consecutivas. Duas pelo Brasileirão, que em condições normais poderia ter vencido, afinal, o Bragantino é um time tecnicamente inferior, e o Grêmio ganhou na Arena da Baixada com a sua formação reserva.
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A derrota para o Galo, pela Libertadores, entrou na conta do resultado normal, afinal, trata-se de um adversário poderoso e com elenco que custa o triplo do atual grupo reunido no CT do Caju.
Mas se a hora da verdade chegou na metade do ano, que a comissão técnica e os jogadores tratem de encontrar caminhos para assegurar a continuidade na Copa do Brasil e na Libertadores, pois pelo andar da carruagem, no Brasileirão, a luta será apenas por vaga em um dos torneios continentais para a próxima temporada.