Athletico está virando chacota e o Coritiba ensaiando grande reação
Derrotado duas vezes seguidas pelo Vasco, ambas de virada no placar, o Athletico continua desagradando a torcida no ano do seu centenário. A péssima campanha no returno do Brasileirão indica que o experiente Paulo Autuori terá mais trabalho do que poderia imaginar para tentar colocar as coisas em ordem no CT do Caju.
As duas partidas perdidas em São Januário confirmaram as poucas virtudes e os diversos defeitos do atual time atleticano.
O treinador Martín Varini colocou a equipe bem distribuída em campo, tanto que chegou a abrir a contagem nos dois jogos, mas foi infeliz nas substituições processadas e, exatamente por isso, permitiu que o adversário virasse e saísse vencedor.
No jogo pela Copa do Brasil as entradas de Nikão e Di Yorio reduziram a capacidade ofensiva do time, assim como o mau aproveitamento da revelação João Cruz, que poderia ter iniciado como titular.
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Entre as deficiências observadas e repetidas a exaustão sobressai-se o mau posicionamento dos zagueiros nos instantes finais de praticamente todos os jogos. Basta registrar que se houvesse um mínimo de atenção, e marcação homem a homem na grande área, dificilmente Hugo Moura teria conseguido marcar o gol que deu a vitória ao Vasco.
Agora só resta lamber as feridas e encarar o poderoso Palmeiras, na Arena da Baixada, na busca da urgente reabilitação técnica, moral e emocional dentro do Brasileirão.
Coritiba ensaia grande reação na Série B
Mas se o Athletico está virando chacota dos torcedores adversários, o Coritiba ensaia uma grande reação na Série B.
As últimas três vitórias – sendo duas fora de casa contra o Brusque e o Sport, e uma frente ao Avaí, no Alto da Glória – reacenderam a esperança no torcedor coxa-branca. Mais do que esperança, a constatação de que o técnico Jorginho encontrou a escalação ideal e definiu um esquema de jogo mais vertical, com poucos passes para os lados, sempre na busca do gol.
Tudo dentro da realidade das limitações técnicas do atual grupo de jogadores do Coxa, mas que se nivela a totalidade dos participantes na Série B do Brasileirão.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...