Opinião

Athletico aproveita e curte o seu melhor momento

Diversos clubes foram campeões brasileiros, houve até zebras históricas em finais de Copa do Brasil e outros tantos levantaram a taça nas copas Libertadores, Sul-Americana e Mundial. É desse material que se constrói a alma do esporte. Ou, pelo menos, chegar com freqüência às finais mais importantes dos torneios nacionais, continentais e mundiais. E isso o Athletico tem feito nos últimos 27 anos.

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Do título da Série B em 1995 até a sua segunda decisão de Libertadores em 2022, muita água do rio Água Verde passou por baixo da Arena da Baixada.

O Athletico aproveita e curte o seu melhor momento. Até porque tem bastante tempo para isso, pois a finalíssima com o Flamengo só acontecerá no dia 29 de outubro, em Guayaquil.

Os céticos da mídia nacional demoraram, mas se curvaram diante da grandeza do trabalho realizado sob a liderança e inspiração do presidente Mario Celso Petraglia.

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É aquela antiga historinha de que quando o relógio bate 13 vezes, ele não anuncia a aurora de uma nova era. Significa apenas que está quebrado.

As grandes conquistas atleticanas nos últimos cinco anos –
duas finais de Copa Sul-Americana, duas finais de Copa do Brasil e uma final de
Libertadores – é sinal de que o cuco do marketing dos chamados “grandes clubes”
não serve mais para marcar a hora do futebol.

O eficiente trabalho que se desenvolve há tempos no CT do Caju, não só na escolha dos treinadores, como na composição das comissões técnicas, nos critérios de contratações com a menor margem de erro possível, mas na formação de craques a partir das categorias de base.

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O simples fato de que entre os quatro goleiros das equipes semifinalistas da Libertadores desta temporada, três foram forjados na casa atleticana – Bento, Santos e Weverton – encerra qualquer discussão sobre eficácia.

O Furacão chegou para ficar entre os maiores vencedores.

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