As imprescindíveis reformas no Athletico para 2022
A magnífica festa produzida pela incandescente torcida na Arena da Baixada fechou em alta o movimentado ano do Athletico.
Poderia ter um final feliz e não a contemplação da comemoração do Atlético Mineiro que, com uma equipe bem superior e um treinador tarimbado, reuniu todos os méritos para a conquista do título da Copa do Brasil.
Mas se não pode contar com Cuca e Hulk, as imprescindíveis reformas no Furacão saltam aos olhos de qualquer observador ou simples torcedor.
Perder bisonhamente a oportunidade de tornar-se tetracampeão paranaense e conseguir fugir do fantasma do rebaixamento na Série A do Brasileirão apenas na penúltima rodada são temas que não podem ser desprezados no balanço geral atleticano.
Claro que, no outro lado da balança, pesam a favor da comissão técnica e do elenco de jogadores a conquista da Copa Sul-Americana e o vice da Copa do Brasil.
Mesmo derrotado nas finais, foi melhor para o time decidir o título com o Galo e faturar um bom dinheiro do que entrar em férias antecipadas como ocorreu com os outros 90 clubes que participaram da competição.
Athletico precisa rever a capacidade de seus profissionais
Só que agora, e é agora mesmo, pois a Recopa Continental com o Palmeiras começa daqui pouco mais de sessenta dias, o clube necessita rever a capacidade competitiva dos seus profissionais.
A Copa Libertadores da América é um torneio bem diferente da Sul-Americana, portanto com maiores exigências para quem prometeu o título mundial aos torcedores.
As carências atleticanas começam pelo treinador Alberto Valentim e passam por quase todos os setores do time que viveu intenso ritmo de altos e baixos ao longo da temporada.
Porém, é tranquilizador para os apaixonados torcedores que o clube já tenha demonstrado capacidade de reunir bons jogadores como ocorreu, por exemplo, há dois anos, com aquele timaço campeão da Copa do Brasil dentro do Beira Rio.
Sabemos que não é todo dia que se descobre um Robson Bambu, um Bruno Guimarães, um Marco Rubem, um Rony ou um Tiago Nunes, mas não custa caprichar mais nas contratações para 2022.
Afinal o calendário reservado para o Furacão é suculento. Tanto técnica como financeiramente.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...