Apesar do pouco futebol o caminho do Hexa está aberto
Em uma Copa do Mundo com excesso de seleções meia boca, onde as zebras desfilaram pelos gramados na primeira fase, mais parecendo o “Peladão” da Tribuna do que o maior torneio de futebol do planeta, tudo é possível.
Seleções tradicionais e campeãs já foram despachadas, outras se arrastam em campo e as zebrinhas não conseguem segurar o sorriso no canto da boca. Camarões que o diga.
Tite está mais parecido com Felipão do que nunca: indeciso, prolixo, cauteloso e com pouca imaginação.
Espero que se aproxime mais do Felipão pentacampeão mundial do que este que não conseguiu eleger o onze titular do Athletico até encerrar a carreira com o fracasso na final da Libertadores da América.
Futebol agora não se joga mais com onze, mas com o grupo, asseguram os moderninhos.
Coitadinhos, ainda não aprenderam nada com os caprichos da bola.
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Futebol é conjunto, variação de jogadas, personalidade de grupo e bons jogadores dispostos a partir para cima dos adversários.
Mas apesar do pouco futebol o caminho do hexa está aberto.
Pelo menos é o que eu percebo, a não ser que Tite continue sendo teimoso escalando os Fred, Paquetá e Raphinha da vida.
O grupo de jogadores brasileiros reunido para esta exótica Copa do Mundo no Catar tem qualidade técnica. Muito acima da media geral.
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Só livro a cara de França e Argentina, que se apresentam no mesmo nível nosso.
Mas é preciso escalar o time certo e ser ousado na busca do resultado. Ainda mais contra Coréia e, depois, Croácia ou Japão.
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Pelo amor de Deus.
Esqueçam a partida de ontem e saboreiem um coquetel de camarões no final de semana para relaxar.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...